Durante entrevista à Rádio A Hora, 102.9, o secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Fabrício Peruchin falou que a partir de diálogos com a população afetada pela enchente e entendendo quais as principais demandas, recursos imediatos precisam ser disponibilizados para implementar as políticas necessárias. A principal, segundo ele, é habitações temporárias rápidas e eficazes para retirar as pessoas dos abrigos e dar mais dignidade enquanto aguardam as casas definitivas.
No momento, estudam a possibilidade da construção de residências provisórias com 18m². “Na maioria dos casos atende bem a população, pois é uma casa completa com banheiro, cozinha, dormitório e seria uma opção suficiente para atender a população durante o período que aguarda a moradia definitiva.”
Peruchin destaca dois processos que são primordiais para tirar o projeto do papel. “Precisamos de terrenos adequados para a construção e o segundo é ter a certeza da prefeitura de cada município atingido quantas pessoas precisarão da moradia, pois é dinheiro público, então, não vamos construir casas a mais e nem a menos para não deixarmos a população desassistida”.
Segundo ele, um trabalho conjunto é feito com as prefeituras de visualização de áreas possíveis de serem implementados os programas. “Áreas estaduais não há. Fizemos levantamento geral e as áreas estaduais não são apropriadas. As municipais estão sendo vistoriadas. Inclusive, em parceria com o Sinduscon para que tenhamos as áreas mais propícias para aqueles empreendimentos. E se houver necessidade de desapropriação de área particular, o governo vai auxiliar os municípios a desapropriar”, disse.
Os municípios de Muçum e Roca Sales tiveram quase sua área total alagada, cerca de 85%. O secretário questionou ainda que cada situação está sendo analisada de forma individual e que se houver alguma residência irregular, oferecendo risco, estas casas ou prédios públicos serão desapropriados.
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