Transitar por algumas ruas de Lajeado tem sido uma tarefa difícil e desafiadora nos últimos dias. Com as chuvas intensas registradas desde o início do mês, o problema de buracos no asfalto se intensificou. Além da necessidade de diminuir a velocidade, alguns motoristas não conseguem desviar de todos os buracos encontrados no meio do caminho.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos de Lajeado (Sosur), Fabiano Bergmann, durante a semana foram feitos trabalhos pontuais em vias de maior fluxo de veículos. A operação tapa-buracos é temporária, porque com a chuva os trabalhos não conseguem ser definitivos.
“O que podemos fazer agora é algo temporário, para amenizar os impactos desses buracos nas ruas. Recebemos asfalto frio e nossas equipes colocam imediatamente nos buracos. Fizemos esta manutenção, mas a chuva continua. E os buracos estavam cheios de água. Com os carros passando por cima, o material logo salta para fora e volta a aparecer aquele buraco”, diz Bergmann.
Entre as ruas com problemas, a reportagem identificou buracos em locais como na Rua Pedro Theobaldo Breitenbach, no bairro Conventos; em diversos pontos na extensão da Avenida Benjamin Constant; na Rua Bento Rosa, proximidades da ponte seca.
Por alguns dias desta semana, as ações da secretaria de obras foram divididas em três frentes de trabalho: as equipes terceirizadas fizeram o recolhimento de entulhos da enchente, outras equipes focaram na limpeza das bocas de lobo com hidrojatos e os servidores da Sosur ficaram responsáveis pelo tapa-buracos.
Obras da Corsan
Além dos buracos causados pela chuva, outra situação encontrada em alguns bairros são obras não finalizadas da Corsan. Um exemplo é a Rua Duque de Caxias, no Florestal, onde há buracos nas duas pistas, o que dificulta a passagem de veículos, seja caminhões, carros ou motocicletas, que também encontram dificuldades no trecho.
De acordo com o gerente da Corsan em Lajeado, Alexsander Pacico, quando ocorrem vazamentos de água, a Companhia atende o chamado e providencia o conserto. Depois de finalizado o trabalho na canalização, a última etapa é fazer a repavimentação asfáltica do trecho. Porém, os trabalhos feitos desde o início do mês de setembro não puderam ser finalizados por conta das condições climáticas.
“Mas neste momento é necessário que as pessoas entendam que não tem como fazer asfalto com chuva. O tempo está nos atrapalhando. Nesses locais nós realocamos alguma brita para amenizar o buraco. Tão logo se tenha as condições climáticas favoráveis, a Corsan vai fazer todas as recuperações necessárias nestes locais onde foram feitas obras”, diz Pacico.