A meteorologista Maria Angelica Gonçalves Cardoso afirma que o ciclone se formou em alto mar e não atingiu o Vale do Taquari. A enchente histórica do rio Taquari teria sido causada por um conjunto de fenômenos os quais causaram chuva expressiva.
“Área de baixa pressão que atravessou o estado, uma frente fria com fluxo de umidade dos trópicos, fluxo extenso de ar quente e sistema de baixa pressão que se deslocou da Argentina e atravessou o estado”, detalha.
A maioria dos ciclones se cria de forma autônoma. Podem variar de uma simples nebulosidade até uma grande tempestade. No quadro Meio Ambiente em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, desta sexta-feira, 22, a especialista explica que o Rio Grande do Sul é gerador de ciclones e o fenômeno é comum na região.
“Eles se formam próximo da costa se deslocando para o Sudeste no alto mar. Não geram grandes danos”, descreve. A presença de um ciclone em alto mar também é comum. O fenômeno inicia com as águas quentes que fazem o ar subir. Esta elevação cria um vácuo, chamado de zona de baixa pressão.
Ciclones são classificados em três tipos
– Tropicais
Com origem na faixa tropical, é formado por grandes tempestades.
– Extratropical
Se formam fora dos trópicos, a partir de fortes tempestades e ventos, sendo muito comum na costa Sul. Podendo se desenvolver em qualquer época do ano, tendo mais chances no outono e inverno. Possuem um lado frio e outro quente.
– Subtropical
Possui características dos tropicais e extratropicais.