Pinguela do Zeferino: história e turismo levados pela correnteza do rio Guaporé

Turismo pós-cheia

Pinguela do Zeferino: história e turismo levados pela correnteza do rio Guaporé

Famosa ligação entre Vespasiano Corrêa e Doutor Ricardo foi mais um ponto de potencial turístico destruído na enchente

Pinguela do Zeferino: história e turismo levados pela correnteza do rio Guaporé
Base de concreto retirada da terra tamanha a força da correnteza do rio Guaporé.
Vespasiano Corrêa

A Pinguela do Zeferino, uma estrutura de importância histórica e turística, foi tragada pela enchente no rio Guaporé. A força da água foi tão avassaladora que desenterrou a sua base de concreto e arrastou consigo todas as espias e estruturas de madeira.

O resultado pós-cheia é verdadeiramente impressionante, deixando um vazio simbólico e turístico na região. A ponte pênsil servia como elo entre as localidades de Doutor Ricardo e Vespasiano Corrêa, na rota que conduz ao Viaduto 13, considerado o maior do mundo. Devido à sua arquitetura pitoresca, atraia a atenção de turistas, conquistando um lugar de destaque como atração turística.

A curiosidade era tanta que até mesmo figuras públicas como o famoso cantor Michel Teló, já haviam posado para fotografias na Pinguela do Zeferino, em 2015. Os pais do artista têm raízes nessa localidade.

A construção original da Pinguela remonta a 1983, marcando um dos primeiros meios de cruzar o rio em épocas passadas.

Ela já havia sido vítima das enchentes e das intempéries em outubro de 2007, desaparecendo sob as águas do rio. No ano subsequente, em um esforço conjunto dos governos municipais, a icônica pinguela foi reconstruída, restaurando a sua relevância histórica e a sua função crucial na região. O investimento na época chegou a R$ 77 mil.

O 365 vezes no vale esteve no local nesta manhã e produziu um vídeo de como ficou o local sem a histórica pinguela.

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