A educação é o caminho para o desenvolvimento da sociedade e uma cooperativa que zela por pessoas estabelece relações duradouras. A Sicredi Ouro Branco, fundada em 1981 por 24 produtores rurais de Teutônia, é um exemplo de como uma instituição financeira contribui na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A Cooperativa foi desenvolvida a partir da necessidade dos produtores rurais da região para financiarem recursos para evoluírem nas propriedades. Assim, surgiu a Crediouro. “A Crediouro impulsionou o financiamento do setor primário durante dez anos”, salienta o atual presidente Neori Ernani Abel.
O trabalho da então Crediouro foi tão importante e marcante para a região, que o primeiro presidente da Cooperativa, Elton Klepker, se tornou prefeito de Teutônia. Mais tarde, em 1992, a instituição foi integrada ao Sistema Sicredi e mudou seu nome para Sicredi Ouro Branco.
Em 2007, houve o terceiro momento histórico com a transformação da Cooperativa em livre adesão de associados. Na prática, significava que estava com as portas abertas para fornecer crédito a toda a sociedade. “A partir de então, o número de associados disparou”, lembra Neori, que começou na Cooperativa como estagiário, em 1986, na região Noroeste.
A trajetória de Neori acompanhou o crescimento da instituição e, com ela, anexou conquistas. Em 2014, antes de se tornar presidente, ele participou da inauguração da nova sede no Bairro Languiru. Já em 2019, assumiu a presidência, disposto a encorajar a cultura da instituição: construir junto com a comunidade uma sociedade próspera.
Exemplo disso são as cooperativas escolares desenvolvidas pela Sicredi Ouro Branco, com o objetivo de estimular jovens líderes, gestores e empreendedores. Esse processo de incentivo ao mercado levou a Cooperativa, em 2023, a Minas Gerais.
A expansão faz parte da estratégia do negócio que atrai mil associados a cada ano. Hoje, são mais de 85 mil. “Uma cooperativa precisa de viabilidade financeira e a viabilidade social. Aqui, elas caminham juntas”, salienta Neori.
Desde 2018, a Sicredi Ouro Branco distribuiu mais de R$ 4 milhões do fundo social, destinados a entidades filantrópicas. Os números provam a conexão com as pessoas: em um ano, participou de 700 ações comunitárias.
“É necessário primeiro compreender o ser humano, para depois ter o resultado financeiro”, conclui Neori. A habilidade da Sicredi Ouro Branco em conectar pessoas expressa uma das virtudes do Vale do Taquari: apostar no cooperativismo para poder crescer.
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