“Cenário, acredito, muito pior que de uma guerra”, diz coordenador da Defesa Civil de Muçum, Rodolfo Pavi.
Após a baixa do nível do Rio Taquari, hora de contabilizar os estragos causados pela enchente. A cidade de Muçum com cerca de 4.600 habitantes, de acordo com o último levantamento do IBGE, pelo menos 4.000 pessoas estão fora de casa. Uns em casa de familiares, amigos, outros em abrigos.
No município, segundo informações da Defesa Civil, número de vidas perdidas chega a 14, mas pode aumentar conforme voltem para casa. “Dados oficiais contabilizam de 15 a 20 pessoas ainda desaparecidas, mas acreditamos que possa aumentar”, diz Pavi.
Poços artesianos estão funcionando com a ajuda de geradores que foram disponibilizados pelos municípios vizinhos, além da colaboração estadual e nacional.
Já o fornecimento de energia deve levar de 10 a 15 dias devido aos danos significativos causados à rede elétrica. Informação foi repassada pela coordenação regional da RGE para as autoridades do município.
Limpeza da cidade
Muitos voluntários se dispuseram e seguem para Muçum na corrente de solidariedade em prol da reconstrução do município. “Quem quiser vir ajudar, pode vir, mas de preferência, não venha de carro, pois o deslocamento dentro da cidade está difícil. Venha a pé e toda ajuda é bem-vinda”, complementou Pavi.
