Quem assiste televisão, lê jornais ou acessa a internet não teve como fugir da notícia de que Fausto Silva passou por um transplante de coração. Um dos maiores apresentadores do Brasil fez com que o tema ganhasse destaque nas rodas de conversa.
Fausto recebeu o coração de Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol de várzea, de 35 anos, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em publicação nas redes sociais essa semana, ela agradeceu a família de Fábio, a equipe médica e o Sistema Único de Saúde (SUS). No mesmo texto, escreveu: “Eu preciso motivar a doação de órgãos. O Brasil tem que ser o 1º lugar do mundo”.
Em fevereiro, eu fiz uma reportagem com essa temática e me emocionei em vários momentos. Nesta semana, com a produção dedicada a estudar o transplante de coração, não foi diferente. Não se trata de um processo clínico normal. A decisão de fazer ou não a doação de órgãos ocorre sempre em um dos momentos mais delicados de uma família.
Receber a notícia da morte de uma pessoa querida nunca vai ser fácil. A dor da perda nunca vem sozinha e tomar decisões importantes nesse momento é um desafio. Por isso, é tão importante deixar declarada a vontade de doar órgãos. Sabendo que era esse o desejo de quem partiu, fica menos difícil lidar com a situação.
Apesar da dor, existem famílias que conseguem dar exemplo e acabam salvando vidas. Foi o que fez a família de Fábio Cordeiro da Silva, dono do coração que agora funciona em Fausto. No Vale do Taquari, também temos exemplos positivos. Aliás, nossa média de doação de órgãos é maior do que a média estadual.
A força das famílias daqui salvam a felicidade da vida em muitos outros lugares. Um coração que bate de novo em outro lugar, o amor de alguém que ganha forças para continuar amando.
Incentivar a doação de órgãos é ajudar a salvar vidas.
Boa leitura!