O futebol tem o poder de unir culturas e povos, sem distinção de religião, raça ou origem. A linguagem da bola é universal. Contudo, os recentes episódios de discriminação racial em partidas de futebol na região demonstram que o preconceito é uma ferida aberta que envergonha a todos e que deve ser extinto de uma vez por todas. Esse é mais um exemplo claro da estupidez de torcedores brasileiros.
Beira o ridículo saber que ainda ocorram casos de racismo no futebol. No Brasil, a situação se agrava ainda mais pelo fato de sermos um país miscigenado, onde a maioria é negra. O mais irritante é saber que o racismo, geralmente praticado pelos torcedores, é seletivo. No domingo que passou, um torcedor do Ecas, de Imigrante, que estava em campo como segurança, xingou um jogador do Juventude, de Taquari, pelo simples motivo de ele ser atleta do Juventude, mas esqueceu que alguns jogadores do time de Imigrante também são negros. A pedido do jogador, o caso não foi registrado na delegacia de polícia. A diretoria do Ecas se colocou a disposição do atleta e excluiu o agressor do quadro associativo. A Aslivata também o eliminou do campeonato e puniu o time de Imigrante com perdas de pontos na disciplina e multa financeira.
Primeiras impressões
Passaram-se cinco rodadas da fase classificatória do Regional Aslivata. Algumas situações que se desenhava na primeira rodada aconteceram. Estudiantes e Brasil, ambos no grupo A, Fluminense, no B, e Serrano, no D, sobraram nesses primeiros jogos. Os times brigam para ver quem termina com a melhor campanha. Por outro lado, acreditava que Tiradentes e Sete de Setembro não teriam problemas para se classificar. Porém, os times não engrenaram e correm riscos de serem eliminados de forma precoce.
Já no aspirante, os finalistas da temporada passada novamente estão se destacando. Estudiantes está com 100% de aproveitamento e apenas um gol sofrido em quatro jogos disputados. Treinado por Franklin Althaus caminha para terminar com a melhor campanha da história da categoria. Já o Ecas, atual vice, lidera o grupo C com 7 pontos e já está classificado.
Formação
Nessa semana, o gestor da AECA, Marco Edson Carvalho da Silva e o técnico Francisco Lepkoski Gonçalves participaram do Fórum Nacional de Formação Esportiva. O evento ocorreu em Campinas, São Paulo.
