Romantizar a amamentação já saiu de moda. Não há médicos ou mamães que não falem, também, dos desafios de alimentar os filhos, em especial, nos primeiros dias de vida. E, se pedir ajuda significava a fraqueza da mulher há alguns anos, hoje, já não é mais assim. Uma rede de apoio se tornou essencial.
Mas, entre o cansaço, as dores, a insegurança, há espaço para o amor. E só quem tem um filho sabe dos sentimentos que se transformam desde os primeiros segundos de vida do bebê. É o que dizem, e o que também percebo nos olhos dos meus pais.
Não sou mãe, mas as mamães à minha volta confirmam o significado que a amamentação tem na criação de laços entre elas e seus filhos. Os médicos também confirmam. Além de garantir nutrientes, a relação de cuidado e afeto cresce ainda mais.
Nesse período, que pode durar meses ou anos, tudo se torna mais sensível. E é nesses momentos que o cuidado com a mãe também é fundamental. Ela precisa olhar pelo bebê, é verdade. Mas se não estiver saudável, bem alimentada e descansada – quando possível – amamentar também não se torna possível.
Seja pelo apoio do companheiro, dos pais, amigos, avós. De especialistas, de livros ou documentários, uma rede de apoio torna o momento mais especial. As dificuldades não desaparecem. Mas se tornam mais leves. Amamentar não é tão romântico quanto parece. Mas pode ser mais feliz quando não se está sozinha.
Boa leitura!
