Novo Código das Melhores Práticas do IBGC

Opinião

Fernando Röhsig

Fernando Röhsig

Consultor empresarial

Novo Código das Melhores Práticas do IBGC

Após oito anos, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) revisou e lançou a 6ª. Edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. O objetivo foi consolidar conceitos e trazer para a sociedade brasileira uma atualização dos conteúdos para uma melhor governança nas organizações.

A definição revisada de governança corporativa ficou assim: “Governança corporativa é um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral. Esse sistema baliza a atuação dos agentes de governança e demais indivíduos de uma organização na busca pelo equilíbrio entre os interesses de todas as partes, contribuindo positivamente para a sociedade e para o meio ambiente.” Os princípios da governança corporativa revisados são:

Integridade: praticar e promover o contínuo aprimoramento da cultura ética na organização, evitando decisões sob a influência de conflitos de interesses, mantendo a coerência entre discurso e ação e preservando a lealdade à organização e o cuidado com suas partes interessadas, com a sociedade em geral e com o meio ambiente.

Transparência: disponibilizar, para as partes interessadas, informações verdadeiras, tempestivas, coerentes, claras e relevantes, sejam elas positivas ou negativas, e não apenas aquelas exigidas por leis ou regulamentos.

Equidade: tratar todos os sócios e demais partes interessadas de maneira justa, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas, como indivíduos ou coletivamente.

Responsabilização (Accountability): desempenhar suas funções com diligência, independência e com vistas à geração de valor sustentável no longo prazo, assumindo a responsabilidade pelas consequências de seus atos e omissões.

Sustentabilidade: zelar pela viabilidade econômico-financeira da organização, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e operações, e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais no curto, médio e longo prazos.

Como associado e voluntário do IBGC estou auxiliando na disseminação do novo código com o objetivo de proporcionar uma melhor governança corporativa em diversos tipos de organizações: empresas familiares, estatais, cooperativas, sociedades anônimas de capital aberto e fechado, entidades sem fins lucrativos, entre outras.

Acesse: https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=24640

 

“O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo”
Leonardo da Vinci

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