A Associação de Moradores do bairro Conservas, em Lajeado, planeja ainda neste ano colocar em prática dois projetos de infraestrutura para a comunidade. Um deles é a reforma do ginásio. Hoje, o espaço está desativado. A estrutura não apresenta condições de uso para a realização de eventos ou prática esportiva.
“A ideia é melhorar toda a parte estrutural e ampliar a área em cinco metros para a frente e mais cinco metros para uma das laterais. Quando o ginásio foi construído, ele foi feito fora do padrão. Se agora a gente conseguir aumentar o espaço físico, vamos poder voltar a utilizar com segurança”, diz o presidente da Associação, Claudiomir Lindomar da Silva, o Coutinho.
Outro projeto em andamento é a construção de uma área de lazer. O espaço será feito ao lado do ginásio, no local onde hoje existe um campo de futebol desativado. A proposta é construir um campo sintético, um campo de futebol sete, uma quadra de areia, pista de caminhada, iluminação, telas de proteção e calçada de passeio, para acessibilidade ao local.
De acordo com o governo municipal, os dois projetos estão no radar para serem executados. Quanto à reforma do ginásio, a Secretária de Planejamento, Urbanismo e Mobilidade, Cátia Berteli, explica que a pasta não tem condições técnicas para desenvolver todas as demandas de projetos no município. Por isso, terceirizará alguns destes serviços, com o credenciamento de escritórios de arquitetura.
“A prefeitura recebeu em 2021 um anteprojeto, feito por um arquiteto voluntário da Associação. Mas ali só foi encaminhado o anteprojeto, com a planta baixa e de corte. Assim que tivermos o processo de credenciamento finalizado, vamos designar um destes escritórios para dar andamento ao projeto no bairro Conservas”, afirma Cátia.
Quanto à área de lazer, o Secretário de Obras, Fabiano Bergmann, afirma que a ideia é entregar uma parte do projeto ainda neste ano. “Para que nas comemorações de fim de ano os moradores já possam utilizar o espaço, fazer uma celebração, uma ação social”, diz Bergmann.
Os integrantes da Associação de Moradores lembram da relevância destes projetos para o desenvolvimento do bairro. “Nunca tivemos um espaço físico adequado. Tiramos agora essa ideia do papel, nos unimos. E a gente espera que depois disso venham mais projetos para ajudar nossa comunidade”, destaca o vice-presidente, Rafael Henrique da Silveira.
Ainda não há previsão dos investimentos financeiros necessários nas obras, pois é preciso finalizar os projetos e iniciar o processo de licitação dos serviços.