Fim de semana de Dia dos Pais nos permite refletir sobre aqueles que, junto com as nossas mães, nos deram a vida. Sobre eles, que são os primeiros a nos verem, ali chorando, nas mãos dos médicos. Sobre eles que se emocionam quando vêem nossos olhos pequenos abrirem pela primeira vez.
Há pais, e há pais, eu bem sei. E a regra, infelizmente, nem sempre é essa. Mas há pais que são pais de verdade. Seja de sangue ou não. Que servem de exemplo, que apoiam, que entendem. Que nos ensinam a andar de bicicleta, e seguem nos ensinando para a vida toda. Que nos deixam voar, mas estão sempre com as portas abertas pra gente voltar.
Há pais que estão perto, há pais que já não estão mais. Mas, seja o pai que for, nossos pais fazem de tudo para nos ver felizes. Sei do privilégio que é ter um pai assim.
Na minha casa, meu pai também é inspiração profissional para os cinco filhos. Um deles seguiu para o direito, como ele. Mas outro fez medicina. Outra arquitetura, eu escolhi o jornalismo e a mais nova veterinária.
Não somos todos advogados, mas a dedicação e a história de vida, que ele faz questão de contar com os erros e acertos, nos inspira a seguir a trajetória dele nas nossas próprias profissões. E, mesmo que ele não saiba tudo, tem sempre um bom conselho para compartilhar.
Sinto que seguir a vida adulta com pessoas que nos apoiam torna tudo, por mais pesado que possa parecer, mais leve de suportar. Porque as nossas escolhas não precisam do aval deles, mas temos esse direito de errar e voltar pra casa para recomeçar sempre que precisar. Nossos pais passam a vida se doando pela gente e, também por isso, somos gratos.
Boa leitura!
