A Associação Lajeadense dos Policiais Rodoviários Federais (ALPRF) emitiu nota contra a transferência temporária da unidade de Lajeado para Tabaí na tarde de terça-feira, 1º. Um dia depois, o presidente da entidade, Leandro Wachholz, concede entrevista ao programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9.
Ele entende que faltou comunicação da gestão da PRF, porque a “decisão administrativa causará graves prejuízos aos usuários da rodovia e à sociedade.” A construção da nova sede ainda não ter iniciado é o ponto mais preocupante para o servidor federal. O agente lembra que o estado tem problemas históricos nos atrasos de obras. O prazo de conclusão é de oito meses, e início é previsto para setembro ou outubro.
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Caso a transferência do posto da PRF de Lajeado para Tabaí se confirme, os agentes estarão a 44 quilômetros da sede atual, e o tempo de resposta até o local é de cerca de 30 minutos, quando não há movimento no trecho. “Esse segmento que engloba Estrela, Lajeado, Marques de Souza e a Serra de Pouso novo é histórico de muitas ocorrências de acidentes”, lembra.
Duplicação motiva mudança
O avanço das obras de duplicação da BR-386, entre Marques de Souza e Lajeado, motiva a medida. A unidade que fica no bairro Conventos será retirada e, enquanto a nova estrutura não estiver concluída, realocada para Tabaí, em posto desativado no entroncamento com a RSC-287. Na opinião dos 30 policiais que compõem a associação, conforme Wachholz, não deve haver alteração até a transferência definitiva à nova unidade. Por isso, solicitam a revisão da decisão e o bom-senso da gestão da PRF.
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