Morador do Vale acompanha de perto a Copa do Mundo Feminina

De Teutônia a Sydney

Morador do Vale acompanha de perto a Copa do Mundo Feminina

Lucas Unnewehr assiste o jogo entre Brasil e França pela segunda rodada da competição, neste sábado às 7h

Morador do Vale acompanha de perto a Copa do Mundo Feminina
Morando em Sydney, Lucas Unnewehr viajá 800 quilômetros para assistir o jogo do Brasil pela Copa do Mundo - foto: divulgação
Vale do Taquari

Enquanto a Copa do Mundo Feminina agita os amantes do futebol ao redor do mundo, um morador do Vale vive essa paixão de forma única e intensa. Lucas Unnewehr, 28, natural de Teutônia, encontrou na Austrália não apenas uma oportunidade de intercâmbio, mas também a chance de vivenciar de perto a empolgação da Copa do Mundo Feminina. Morando em Sydney há um ano, ele compartilha suas experiências e expectativas sobre o evento esportivo que movimenta o mundo.

“A cada edição, a Copa do Mundo Feminina ganha mais força. Aqui em Sydney, vejo recordes de público na abertura e em alguns jogos importantes”, diz Lucas, entusiasmado com o interesse do público australiano pelo torneio.

Apesar de o futebol não ser o esporte principal na Oceania, a paixão de Lucas pelo futebol o leva ao estádio para assistir ao jogo do Brasil contra a França. “Animação alta. A qualidade do futebol feminino evoluiu muito e acredito que isso aconteça com mais investimento”, destaca o torcedor.

Além do entusiasmo pelas partidas da Copa, Lucas e sua namorada, Gabrielle Saraiva, decidiram tornar essa experiência ainda mais divertida. Eles alugaram um motorhome e planejaram viajar cerca de 800 quilômetros até Brisbane para assistir ao jogo do Brasil. “Depois, seguimos mais uma semana de férias rodando pela costa da Austrália”, conta Lucas, empolgado com a aventura.

Trabalhando em uma empresa de suprimentos para navios de carga, ele aproveita a experiência multicultural de Sydney e se encanta ao ver a diversidade cultural refletida nos espaços montados para a Copa do Mundo.

Enquanto vive uma emocionante jornada na Austrália, Lucas prova que a paixão pelo futebol conecta fronteiras, mantendo o espírito de torcedor sempre presente, independentemente da distância de casa.

Ida para a Austrália

Unnewehr conta que a jornada até a Austrália foi impulsionada pela paixão por viagens e culturas diferentes. “Sempre gostei de viajar e conhecer lugares novos”, revela o jovem entusiasmado. Em 2016, uma viagem de carro com a família pela Argentina e Chile despertou ainda mais seu desejo de explorar o mundo.

Depois, em 2017, a ideia de viver em Portugal ganhou força, mas adiou o plano por considerar que não era o momento certo. Entretanto, durante a pandemia, o desejo de viver uma experiência no exterior foi reacendido. Após várias pesquisas sobre diferentes países, culturas, clima e valores, escolheu a Austrália.

Em 2021 fechei o intercâmbio para agosto de 2022. Até estar tudo certo para ir, não contou nada para ninguém, depois anunciou para família e amigos e se organizei com o que precisava. “Acima de tudo, eu queria viver essa experiência que é morar em outro país, outra língua e muitas culturas”, compartilha Lucas.

Classificação em caso de vitória

Após vencer na estreia, o Brasil pode se classificar para as oitavas de final em caso de vitória sobre a França neste sábado, às 7h, porém não será tarefa fácil. A seleção brasileira nunca venceu a francesa.

Técnica Pia comandou nessa sexta-feira o último treino antes do jogo decisivo contra a França – foto: Thais Magalhães/CBF

São 11 confrontos registrados entre as duas equipes, e a Canarinho larga em desvantagem com 6 derrotas e 5 empates. Os últimos quatro jogos tiveram vitória da França, incluindo as oitavas de final da Copa do Mundo de 2019.

O Brasil deve ir a campo com Letícia, Antônia, Lauren (Kathellen), Rafaelle e Tamires; Luana, Ary, Adriana e Kerolin; Debinha e Bia Zaneratto.

Já a França deve ter Magnin, Lakrar, Renard, Cascarino, Karchaoui, Toletti, Geyoro, Matéo, Majri, Diani e Le Sommer.

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