Quando pensamos em esportes, logo nos remetemos às nossas lembranças e experiências passadas mais prazerosas, aquele jogo de futebol com os amigos, aquela competição de atletismo escolar, ou até mesmo aquela experiência de uma modalidade diferente experimentada.
Essas experimentações corporais são fundamentais e de grande importância para o desenvolvimento das crianças, principalmente por oportunizar uma prática esportiva agradável e saudável. Com essas experiências as crianças já começam a querer se aprofundar um pouco mais nesses esportes passando a fazê-los com mais empenho e dedicação. Mas às vezes as crianças escolhem os esportes por influência de seus pais, que quando eram crianças gostavam e faziam determinados esportes e acabam direcionando seus filhos a escolher o esporte que, no final das contas, mais agrada os pais do que a criança em si.
O professor Péres, em um de seus estudos, classificou os pais da seguinte maneira:
1- Educativos: esporte é visto como complemento educacional;
2- Esportistas: praticam diversas modalidades e querem que os filhos sigam seu exemplo;
3- Caça-talentos: ex-atletas (em geral) que tentam levar o filho ao profissionalismo;
4- Não praticantes: o filho tem permissão para praticar, porém o esporte é visto como mero passatempo;
5- Anti-vícios: esporte visto como “remédio social”;
6- Esnobes: classe social superior, diferenciam-se pelo esporte praticado e tipo de vestimenta utilizada.
Dentre todas essas classificações, acredito que a melhor seja o bom senso. Como assim? Sim, uma boa pitada de cada uma pode potencializar o desejo da criança no esporte desejado por ela. Pois não existe ninguém, nem pais, nem treinadores, preparadores físicos, psicólogos, médicos ou qualquer outro profissional que possa fazer o atleta ter sucesso. O sucesso é ocasionado por todos os fatores anteriores juntamente com o principal ingrediente: o atleta querer fazer aquilo por prazer e amor, só assim existirá sucesso pleno.