Como iniciou a sua trajetória como educador?
Quando estava na 8ª série desta mesma escola decidi cursar técnico agrícola em Teutônia, fiquei lá alguns meses e mudei para cursar magistério em Estrela onde me formei. Após cursei pedagogia e pós em gestão e filosofia.
Além da educação, já trabalhou em outras áreas?
Fora da área educacional eu tive apenas uma experiência de dois anos na secretaria de Esportes do município de Nova Bréscia.
Quais são os maiores desafios de ser diretor da Escola Estadual de Ensino Médio Nova Bŕescia?
Os maiores desafios de ser diretor estão na gestão de pessoas, gerenciamento de recursos, questões pedagógicas/jurídicas. Também é importante ressaltar a questão tecnológica, cuja participação na sala de aula vem crescendo exponencialmente. Precisamos deixar as portas abertas da escola para novas parcerias e para as inovações tecnológicas.
Ainda utilizam o jogo na escola? Por que acredita ser importante que os jovens aprendam xadrez?
Sim, acredito muito no potencial do ensino do xadrez e nos resultados que proporciona. Infelizmente nesse período que estou como diretor está muito difícil continuar com o projeto. Tivemos algumas parcerias com ex-alunos que duraram algum tempo. Mas o espaço para as partidas ainda é usado e incentivado.
Em meio a uma época de reforma do ensino médio, acredita que o modelo educacional das escolas precisa se adaptar à nova geração?
Com certeza estamos em constante aprendizagem e a própria mudança do ensino médio e o período de pandemia aceleraram essas novas formas e ferramentas de alcançarmos o conhecimento. A escola tradicional como tínhamos a alguns poucos anos atrás já não existe mais. As equipes diretivas e os professores precisam cada vez mais buscar aperfeiçoamento para tentar acompanhar todas essas mudanças que estão acontecendo. E precisamos nos adaptar rápido para acompanhar a velocidade com que os estudantes aprendem a lidar com novas tendências e tecnologias. É um desafio novo a cada dia, por isso a educação é um universo fantástico.
