Voluntários formam grupo para sede à associação de moradores

Um novo olhar sobre os bairros

Voluntários formam grupo para sede à associação de moradores

Primeira roda de conversa no Santo Antônio ocorreu nesta semana. Intenção é viabilizar espaço adequado às atividades de entidades e projetos sociais desenvolvidos no bairro

Voluntários formam grupo para sede à associação de moradores
Encontro inicial do grupo ocorreu no ginásio do bairro. Ideia é projetar mais rodas de conversa nos próximos dias com estudantes e comunidade (Divulgação)
Lajeado

Uma parceria entre o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Semeia – Emau) e a Associação Marinês busca remodelar a sede da Associação de Moradores do Bairro Santo Antônio. Para isso, um grupo de ação foi criado, com o objetivo de apresentar ideias e soluções ao espaço. O primeiro encontro ocorreu na noite dessa quarta-feira, 5, no ginásio da localidade.

Estudantes e egressos voluntários do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates, em conjunto com a comunidade, irão propor alternativas ao local, que sediará as atividades da associação de moradores, da ONG e também dos outros projetos sociais desenvolvidos no bairro.

Conforme a professora da Univates e coordenadora do Emau, Jamile Weizenmann, o grupo também vai promover uma reflexão sobre a requalificação do entorno, que contempla o ginásio e também outros espaços no entorno. A primeira roda de conversa foi um pontapé para as próximas ações a serem executadas.

“Essa ação é uma forma de promover a relação dialógica, por meio da troca de saberes entre a comunidade e a universidade, sobretudo ampliando o olhar sobre as demandas sociais regionais. A partir dos resultados obtidos pelo grupo, a Associação Marinês poderá buscar a captação de recursos para a futura viabilização da proposta”, afirma.

Ações pontuais

Funcionária do Emau e voluntária da Associação Marinês, a arquiteta Bruna Ruthner destaca que, há alguns anos, o grupo tinha já tinha perspectiva de conseguir recursos para reformar o ginásio, bem como executar a construção da sede da associação. Porém, a ideia não saiu do papel.

“Na época, a parceria entre a Associação de Moradores e a Associação Marinês tentou viabilizar. Fizemos um estudo preliminar para a sede, que seria no espaço ao lado do ginásio, que foi cedido pelo poder público. Agora com a possibilidade de acesso a um recurso federal, a entidade está como parceira, mediando o diálogo entre Univates e os moradores para o novo projeto”, destaca.

Ao longo deste mês, conforme Bruna, serão feitas ações pontuais pelo grupo com os moradores para ir validando a proposta. “Queremos que seja um espaço comunitário para abrigar todas as atividades desenvolvidas no bairro”.

Parcerias

A parceria da Associação Marinês com a Univates é feita por meio de projetos de extensão do curso de Arquitetura e Urbanismo: Semeia – Emau e Habitar Bem. Há poucas semanas, ocorreu a formatura da primeira turma do projeto Capacete Rosa, fruto do trabalho conjunto entre as entidades.

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