Há 20 anos – Apadrinhamento afetivo em Lajeado

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Há 20 anos – Apadrinhamento afetivo em Lajeado

Um novo projeto era lançado no município há duas décadas. Desenvolvido pelo Tribunal de Justiça e Governo do Estado em parceria com entidades locais, como a Acil, o Programa de Apadrinhamento Afetivo era voltado a crianças e adolescentes residentes de abrigos da cidade. Na época, eram cerca de 68 menores em instituições.

Diferente da adoção, o projeto promovia que os jovens recebessem um padrinho. Voluntários da comunidade poderiam se inscrever, mas passariam por várias entrevistas com psicólogos e profissionais da assistência social para garantir a segurança dos menores. Os padrinhos afetivos também participariam de oficinas de preparação.

Na época, um dos principais critérios era ter idade mínima de 21 anos, com diferença de 16 anos com o afilhado. Em 2003, integrariam o projeto crianças das instituições Trezentos de Gideon e Saidan.

O programa foi pensado para atender aos jovens que enfrentavam maiores dificuldades em serem adotados. O apadrinhamento afetivo surgiu como uma forma de proporcionar vínculos afetivos e saudáveis para os menores. O projeto existe ainda hoje em instituições de Lajeado.

 

Na época, o promotor Neidemar Fachinetto estava à frente do projeto na cidade (Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo)


Há 50 anos – Inauguração do Hospital Redentor

Junto ao centenário da Comunidade Evangélica Redentor, de Vila Canabarro, era inaugurado o Ambulatório e Maternidade, que anos mais tarde se tornaria o Hospital Redentor de Teutônia.

Conforme o Jornal Nova Geração, as obras tinham iniciado anos antes e eram custeadas pelo governo e pela comunidade, com auxílio da IECLB, que trazia recursos da Suécia. Na inauguração, estavam presentes várias autoridades, entre elas, o delegado regional da Saúde, Mário Sperb.

Divulgação

O ambulatório iniciou de forma comunitária, com espaço para 50 leitos. As tratativas para a instalação de uma unidade hospitalar começaram ainda em 1966, quando membros da comunidade se reuniram e elegeram uma comissão para tratar o assunto. Na época, o presidente era Mário Schaeffer.

A pedra fundamental do hospital foi lançada em 1970. Mas o ambulatório só começou a funcionar em outubro de 1973, tendo como primeira funcionária Ely Maria Metz. Um dos médicos que atendia desde o início do hospital era o boliviano Dr. Nelson Sotelo Sandoval.

Nos anos 2000, o antigo Hospital Redentor foi desativado. No local, hoje funciona o Centro Avançado de Saúde do bairro Canabarro de Teutônia.

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