Influenciado pela trajetória familiar no ramo de transportes, Eduardo Richter viu crescer, desde muito jovem, o desejo de seguir no segmento. Hoje, diretor da TransVR, transportadora de renome, e integrante da diretoria do maior sindicato de transportadores do estado, também passou a investir em outras áreas de negócios e tornou-se um dos sócios do Leopoldo 47.
Nascido em Venâncio Aires, Richter participou de “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora, nessa segunda-feira, 3. Durante a conversa, ressaltou a importância da figura paterna na sua escolha profissional e afirma que tem sempre orgulho de relembrar a história do pai.
O empreendedor detalha que desde a fundação da TransVR pelo pai, em 1996, esteve em contato com a transportadora. “Adorava ficar em volta dos caminhões. Quando fiz 16 anos, com o auxílio do meu pai, comecei a assumir funções e passar por todas as áreas da empresa”, ressalta.
Hoje, Richter é o diretor do negócio e trabalha com as duas irmãs. Ele comenta que, mesmo com algumas discussões, é uma satisfação enorme compartilhar os conhecimentos e a administração com elas.
Além disso, no bate-papo, pontuou que assumiu a diretoria do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no RS (Setcergs) em 2021. Ainda no cargo, afirma que participar do sindicato é uma eterna escola, além de proporcionar a criação de conexões e canais.
“Estamos sempre aprimorando os serviços
em busca da satisfação dos clientes”
Rogério Wink: O que mudou da origem do negócio para hoje?
Eduardo Richter: O negócio começou com transporte de leite. Hoje, adicionamos granéis como açúcar e arroz nesta movimentação. Com o tempo, também aperfeiçoamos o negócio e aumentamos o número de caminhões e funcionários.
Wink: Como é a escolha da frota?
Richter: Cada operação passa por uma análise única para decidirmos qual o equipamento ideal a ser utilizado. Assim, nós escolhemos a potência e se deverá ser utilizado com diferencial curto, médio ou longo. Todos os veículos seguem procedimentos de manutenção preventiva. Dessa forma, estamos sempre aprimorando os nossos serviços em busca da total satisfação dos clientes.
Wink: Onde você obteve essa expertise?
Richter: A melhor escola é o dia a dia e a prática. Também é algo natural, sempre tive interesse na área e busquei me aprofundar o máximo possível. O estudo é bom e necessário, mas a vivência é o diferencial.
Wink: Como é feita a conquista do cliente?
Richter: Tem que ter muita conversa, gosto que entendam o que fazemos aqui. O cartão de visita são os nossos clientes, eles falam como é o processo para os interessados e nos ajudam a vender o produto. Outro ponto que meu pai sempre reforçou, é que o cliente te conhece na parte boa, mas quando, no problema, tu conseguir resolver da melhor forma possível, esse vai ser o momento que, de fato, vai fidelizá-lo.
Wink: O que você procura em um funcionário?
Richter: Paixão pelo que faz e honestidade são primordiais. Estamos tendo dificuldades no mercado de conseguir motoristas engajados, é uma profissão escassa. Por isso, eu tenho um apreço muito grande por este profissional. Dentro da TransVR também procuramos deixar o funcionário a par de tudo, ele passa por todos os setores da empresa quando entra. Queremos que ele entenda todos os detalhes, não por nossa causa, mas para ele.Trabalhamos para que ele entenda o cliente.
Wink: Vocês utilizam muito a tecnologia para acompanhar o transporte, certo? Isso melhorou a qualidade do trabalho?
Richter: Com certeza. Hoje o rastreamento até auxilia na questão de monitoramento de roubos, mas não é para isso que utilizamos. Serve para um melhor acompanhamento, nosso e do cliente, do transporte do produto. Essa tecnologia nos permite, também, ver as necessidades de cuidados da carga e reparos imediatos. Ou seja, é uma ferramenta de logística, principalmente quando lidamos com produtos delicados.
Wink: Por que você decidiu investir no Leopoldo 47?
Richter: Destino ou não, a ideia começou com uma “conversa de boteco”. Meu atual sócio me procurou para falar sobre o projeto e comentou que precisava de alguém para começar junto. Nós conversamos sobre, eu gostei da ideia, mas tinha três condições: ter minha irmã como sócia também, a localização específica e a utilização de um determinado produto. Ele concordou e, na hora, o acordo foi fechado.