Quem avisa, amigo é

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Quem avisa, amigo é

Já faz um bom tempinho, pelo menos uns seis meses, alertei numa coluna para uma possível disseminação por essas bandas de um ramal local de determinada Pirâmide Financeira. Prá quem não conhece é uma espécie de ¨capital fumaça¨ que aparece do nada propondo ganhos financeiros exorbitantes, completamente fora dos parâmetros de mercado.
Dinheiro não nasce em árvores e pelo que lembro Manah caiu do céu só uma vez na história, mas faz muuuuito tempo.
Prá não me incomodar muito na época só contei o milagre, mas não dei o nome do santo. Quem quiser conferir basta acessar a CPI aberta no congresso.


Entrocamento
hidrorodoferroviário

A implantação foi na década de 70 e naquela época também tinha que ser realocado o aeródromo regional, pra desocupar a área onde hoje está instalado o Porto de Estrela.
Estrela tinha um plano e Lajeado outro. Por um certo tempo acabaram se criando dois aeródromos: um na Linha São José em Estrela, outro em Cruzeiro do Sul em local que na época ainda pertencia à Lajeado.

O aeródromo “Sierra Sierra Eco Eco” (SSEE) em Estrela continua existindo, o de Cruzeiro já foi desativado há muito tempo.

Mas qualquer iniciativa sempre deixa pelo menos uma boa “herança”. Mais tarde a área do então aeroclube de Cruzeiro virou granja de matrizes de frango. Que não voam, mas também são muito úteis e necessárias.


Despacito no más

A expressão é castelhana, muito comum lá pras bandas da fronteira. Tipo assim: devagar, mas sempre em frente.

É o que costuma acontecer também com a maioria dos empreendimentos que se consolidam com o tempo. E também com alguns que eventualmente sofram algum forte trupicão na estrada.

Se chegaram a ser graúdos é porque em primeiro lugar existia mercado e ele não costuma desaparecer da noite para o dia.

Vivências e heranças sempre ficam. Despacito no más as melancias vão se ajeitando de novo no rodar da carroça.


CPI DAS ONGs

Dou força! Tava mais do que na hora de passar um pente fino e um esfregão de aço em muitas ONGs que existem por esse Brasil a fora, principalmente na região amazônica, onde se concentram 90 por cento delas.

Há muitas que fazem um trabalho sério, mas também tem muita picaretagem no meio. Algumas focadas muito mais no que existe no subsolo do que na cobertura vegetal, outras propositalmente misturando a real floresta amazônica com o conceito geoeconômico e político de Amazônia Legal, criado nos idos da década de 70 e que inclue quase todo o Cerrado do Centro-Oeste e até as “savanas”de Roraima. Talvez prá gerar um ¨gritedo¨ internacional e garantir umas verbinhas.


 

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