Waldir Blau (MDB) foi o protagonista da sessão desta terça-feira na Câmara de Vereadores de Lajeado. O emedebista reforçou o discurso da bancada de oposição com cobranças ao Governo em relação ao término de obras e o atendimento na área de saúde.
Na vaga de Adriano Rosa (PSB), que teve mandato cassado por determinação judicial, Blau iniciou sua sexta legislatura. Com 903 votos somados em 2020, ele lamentou a demora nos trâmites judiciais, enalteceu os líderes do seu partido e apresentou as primeiras críticas ao governo de Marcelo Caumo com ênfase a obras inacabadas. “É feitio dessa administração inaugurar a maioria das obras no ano de eleição”, comentou.
Blau indicou que o prédio do Instituo Federal (IFSul), no bairro Olarias, está deteriorado e cobrou a construção de um ginásio para moradores dos bairros Olarias, Igrejinha e Planalto.
Também foi dele o pedido de ampliação do prazo para análise de um projeto que impediu a votação de todas as propostas que integravam a Ordem Do Dia. Por oito votos e seis, os vereadores acataram a solicitação que “trancou a pauta” da sessão.
Sexto mandato na Câmara
Com a oficialização da decisão judicial que retirou Adriano Rosa (PSB) do Legislativo, Blau foi empossado no início da sessão desta terça-feira (20). Ele reforça a bancada do MDB que também conta com Jones Vavá, Marquinhos Scheffer, Carlos Eduardo Ranzi e Eder Spohr.
A função não é novidade para o empresário, que foi eleito pela primeira vez em 1996 pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Também integrou as legislaturas de 2000, 2004 e 2008 e 2016, pelo MDB. No pleito de 2020, somou 903 votos e ficou na suplência até a decisão da justiça proferida nos últimos dias.
Vavá cobra secretários de Saúde e Educação
Outra manifestação contundente foi de Jonas Vavá (MDB). Ele rebateu críticas que teriam sido feitas pela secretária de Educação, Adriana Vetorello, sobre os pedidos de informações. Vavá chegou a sugerir que a secretária saia do cargo caso esteja incomodada com a fiscalização.
Ao secretário de Saúde, Claudio Klein, a cobrança foi em forma de questionamento: “O que o secretário tem contra os pobres?”, indagou. Lorival Silveira (PP) anunciou que vai procurar o Ministério Público (MP) para suspender o serviço de fiscalização com motocicleta no estacionamento rotativo.