A lei que protege os políticos é mais severa do que as que protegem os cidadãos. São 120 salários mínimos e até seis meses de cadeia para discriminação contra políticos, magistrados, parentes e pessoas ligadas a autoridades que estejam sendo investigados ou respondendo a processos. É o asqueroso coronelismo que vai passando de geração em geração e se perpetua até os dias atuais. O projeto, proposto pela deputada federal Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, estabelece uma proteção para essas pessoas “politicamente expostas” por um período de cinco anos após deixarem seus cargos. Em outras palavras, quem criticar ou “ofender” uma pessoa que esteja sendo investigada ou respondendo a procedimentos legais, mesmo que preliminares, poderá ser considerado criminoso. Essa medida levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos de expressarem sua opinião sobre políticos e autoridades públicas. É fundamental lembrar que a crítica política e a vigilância cidadã são pilares de uma democracia saudável. Ao criminalizar as críticas a políticos investigados, corre-se o risco de restringir o debate público e silenciar vozes importantes na luta contra a corrupção e a impunidade. Além disso, tal medida pode ser interpretada como uma tentativa de proteger aqueles que estão envolvidos em escândalos de corrupção, minando os esforços de combate à impunidade.
Retificação
Após contatar este colunista, um familiar da área de terras onde a ponte sobre a BR-386 (perto da Florestal Alimentos) foi construída em Lajeado veio a público para esclarecer que não é culpa da família o fato da obra ainda não ter sido concluída. Segundo o esclarecimento, a família já havia vendido a área e, posteriormente, precisou recuar devido a uma liminar obtida pela CCR ViaSul para desapropriar o local. A construção da ponte nas imediações da empresa tem gerado discussões entre os moradores da região. Alguns apontam que ela não foi realizada no local ideal, o que tem causado impactos no trânsito e no fluxo de veículos na área. Diante dessas informações, a coluna faz questão de corrigir a informação anteriormente divulgada e esclarece que a família proprietária da área de terras não impediu o término da obra. O imbróglio envolvendo a desapropriação da área é um fator externo que afetou a conclusão dos trabalhos.
Triste fim
Lamento muito a morte de Adriano, o ex-jogador de futebol, reconhecido como um talentoso atleta e que teve momentos de sucesso, tanto no Lajeadense quanto na Alemanha. No entanto, é conhecido que ele enfrentou diversos problemas pessoais ao longo de sua vida, o que acabou afetando sua carreira e sua vida de maneira geral. Infelizmente, a vida de Adriano tomou um rumo trágico, levando-o a enfrentar problemas financeiros, dificuldades emocionais e isolamento social. Lamentável quando alguém com talento e potencial não consegue superar seus obstáculos e encontrar um caminho melhor na vida.