Essa pergunta é danada. E muitas vezes recorrente nas salas de aula. O irmão do Jorel responderia como o Chaves. “Eu vou ser alto”. Uma ‘piadoca’ estilo 5ª série e que na verdade serve de referência para dizer o quão difícil é saber o que fazer no futuro, em especial entre os adolescentes.
Seja pelo distanciamento dos modelos educacionais perante ao mundo do trabalho, pela falta de maturidade dos jovens, ou, (o mais grave), o desconhecimento das próprias habilidades e talentos. Aí que está. A transformação nas metodologias de ensino/aprendizagem levam para um caminho cada vez mais subjetivo.
O professor não é mais o centro do conhecimento. É um mediador. Agora, como orientar frente a turmas tão heterogêneas?
Pesquisas e experiências mostram alguns caminhos. Três me chamam muita atenção:
1. Autoconhecimento
O professor pode desempenhar um papel crucial na descoberta de talentos. Exercícios e discussões em sala de aula vão mostrar valores, personalidade e aptidões específicas. Quando o aluno se reconhece, pode ter uma base mais sólida para explorar carreiras que estejam alinhadas com suas características individuais.
2. Aconselhamento individual
Uma palavra de reconhecimento faz diferença, em especial na adolescência. Nesse sentido, o professor pode fornecer orientação e ajudar os jovens a identificar seus pontos fortes.
3. Experiências práticas
Há mais compreensão quando se vive a experiência. Cada vez mais programas integrados e resolução de problemas garantem o desenvolvimento de habilidades específicas. O aluno se descobre e, pela curiosidade, começa a ver aquilo que faz mais sentido para ele.
Engajamento para fazer diferente
A atuação de estudantes da Escola Érico Veríssimo, de Lajeado, recebe destaque estadual. A atuação de aproximadamente 400 estudantes no projeto de Preparação do Mundo do Trabalho com Ênfase na Ética, Habilidades para o Sucesso, Gestão de Projetos e Futuro do Trabalho, foi reconhecida como com o prêmio de engajamento pela Junior Achievement (JA).
A iniciativa é um exemplo inspirador de como as instituições de ensino podem oferecer aos estudantes oportunidades enriquecedoras para formação e preparação para o mundo do trabalho. Que essas iniciativas continuem a prosperar e a impactar positivamente a vida dos estudantes, preparando-os para um futuro de conquistas.
Despedida de um ícone
O mundo em colapso. Cenários áridos e a humanidade isolada na tentativa de sobreviver. As histórias de Cormac McCarthy tinham como pano de fundo o pós-apocalíptico. Uma temática cada vez mais presente nas produções de séries e filmes.
O escritor norte-americano morreu nessa terça-feira aos 89 anos. McCarthy recebeu vários prêmios literários importantes, incluindo o Prêmio Pulitzer de Ficção em 2007 por seu romance “The Road”. O meu favorito, diga-se de passagem. O livro narra a jornada de um pai e de seu filho em um mundo devastado.
O homem se vai, mas a lenda fica. A escrita de McCarthy transcende gêneros literários e oferece reflexões profundas sobre a condição humana, a moralidade e a natureza da violência. Os textos são marcados por uma linguagem rica e uma abordagem filosófica. Fica a dica para quem gosta de histórias como Walking Dead, The Last of Us, ou mesmo os livros de como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
Mundo Violão
O violonista uruguaio Pablo Vares estará em Lajeado no sábado. Ele se apresenta no Teatro do Sesc Lajeado. Uma experiência única para quem aprecia a música instrumental flamenca. As composições que exploram a complexidade da fusão de culturas do sul da Espanha.
O espetáculo começa às 20h, o ingresso custa R$ 40 para o público geral e a metade disso para quem tiver o cartão Sesc/Senac.