O presidente da Associação do bairro Americano, Adair Ruppenthal, encaminhou três pontos a serem discutidos na noite desta terça, 12: perturbação do sossego, projeto da reforma da praça João Zart Sobrinho e a feira agroecológica que acontece no local. Moradores, representantes da associação e os vereadores Sérgio Luiz Kniphoff (PT) e Eder Spohr (MDB) acompanharam a reunião.
Em relação à feira agroecológica, que funciona às segundas-feiras das 15h às 18h30min e conta com 6 produtores, moradores argumentam que há transtornos no trânsito durante a sua realização.
Adair esclarece que há mais de dois anos foi feita proposta de realocação dos feirantes para um espaço próximo ao Parque do Engenho e a Associação dos Funcionários da Ceee, em Lajeado.
Entretanto, ainda não há um projeto que defina a estrutura da feira, por parte da prefeitura de Lajeado. Moradores falam que a feira junto à praça causa alguns incômodos no deslocamento de carros e pedestres. Outros consideram que a oportunidade de adquirir produtos orgânicos perto de suas residências, é importante, sobretudo para movimentar e dar vida ao local.
Em relação aos feirantes, Kniphoff menciona que os recursos conseguidos junto ao governo federal devem ser destinados ao fortalecimento das feiras orgânicas no município. São R$ 150 mil reais que devem ser destinados a “privilegiar o alimento orgânico”, destaca o vereador. Em meio às considerações sobre o local onde deverá ficar a feira, Adair estipula que outra reunião será feita, juntamente com os interessados, para a definição final.
O presidente detalha que o projeto da reforma da praça está em conclusão e conta com a contribuição voluntária do escritório da arquiteta Giovana Munhoz. O orçamento inicial da obra foi estimado em R$ 1 milhão, após modificações e adequações, está em R$ 700 mil. Atualmente o plano avança para fase de licitações. A previsão é de 60 dias para que a obra seja iniciada. A entrega deve ocorrer em 12 de outubro, segundo Ruppenthal.
O local, após as obras previstas, será “adotado” por quatro construtoras, elas ficarão encarregadas de administrar e fazer a manutenção.
Outro assunto comum no bairro é a importunação do sossego. Os moradores reclamam do lixo espalhado e som alto nas proximidades dos bares no Americano e ao longo da avenida Senador Alberto Pasqualini. Segundo eles, é necessária a fiscalização adequada por parte das autoridades.