“Acreditamos na transformação. E além de acreditar, vivemos ela”

O MEU NEGÓCIO

“Acreditamos na transformação. E além de acreditar, vivemos ela”

Diretores da Dale Carnegie Vale do Taquari e Rio Pardo destacam resultados dos projetos da empresa e como isso melhora os indivíduos profissional e pessoalmente. Também descrevem métodos de avaliação de progresso

“Acreditamos na transformação. E além de acreditar, vivemos ela”
Diretores da Dale Carnegie Vale do Taquari e Rio Pardo falam sobre plano individual de metas feito para cada cliente (Foto: Deivid Tirp)

Uma caminhada repleta de desafios e transformações. E uma trajetória que orgulha os diretores da Dale Carnegie Vales
do Taquari e Rio Pardo, instituição presente na região há duas décadas. Ambos naturais de Pelotas, Henrique Kuhn e Gabriel Garcia compartilham o gosto por empreender.

Para falar sobre o histórico da empresa, Kuhn e Garcia participaram nessa segunda-feira, 12, do “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. Durante a conversa com Rogério Wink, frisaram a importância das pessoas na formação da empresa, bem como as mudanças profissionais e pessoais ao longo dos anos.

Kuhn, comenta que abriu seu primeiro negócio aos 18 anos. “Minha paixão pelo empreendedorismo surgiu do desejo de melhorar a condição de vida”, pontua. Ele explica que a empresa iniciou voltada à formatação de textos para a forma ABNT, e que com o passar do tempo ampliou para xerox e gráfica. Detalha, ainda, que aos 23 anos, mesmo sem formação, já tinha 58 funcionários.

Com uma caminhada semelhante, Garcia cresceu em uma família empreendedora. Iniciou na empresa da família, Foca Eventos, onde trabalhou de 1999 a 2007. Na companhia, passou por todas as funções do negócio. “Cresci aprendendo que para conquistar as coisas precisava de bastante es- forço”, afirma.

Entrevista – Gabriel Garcia e Henrique Kuhn

“Falamos abertamente sobre as metas, é tudo posto na mesa”

Rogério Wink: O que vocês percebem de diferente entre o Vale do Taquari e Rio Pardo e a região de Pelotas?

Gabriel Garcia: Um dos maiores diferenciais do Vale é a economia diversificada. Não há dependência apenas no comércio. Há, também, exportação de tecnologias. Além disso, o incentivo ao cooperativismo é muito grande, a economia é compartilhada e o dinheiro gira mais na região.

Henrique Kuhn: Tenho a mesma impressão. Entendi a diferença das origens quando me mudei. Sempre trabalhei de muito cedo à muito tarde, e percebi que esse compromisso é muito significativo para a região. A diferença cultural, somada à economia, fazem toda a diferença, isso é notório.

Wink: Qual a base de sustentação do modelo Dale Carnegie?

Garcia: Um dos maiores desafios de trabalhar em empresa é a cultura. Isso leva tempo para conseguir implementar no cotidiano. Dentro do nosso modelo de negócio, temos cinco pilares que buscamos passar. Entre eles estão os valores e princípios, e entre os principais se encontra a integridade e a metodologia. Se não compreendermos que existe um método, corrompe um processo que já foi desenhado. E se nada disso fizer sentido para quem trabalha na empresa, não sustenta as pessoas por muito tempo.

Wink: O que os depoimentos de pessoas que participam de projetos de desenvolvimento despertam em vocês?

Kuhn: Para mim fortalece a crença de que as pessoas são capazes de se transformar e evoluir. Nós acreditamos na transformação, e além de acreditar, vivemos ela. Muitas pessoas vêm para o treinamento com algo em mente do que melhorar, mas com o passar do tempo ela percebe o que realmente precisa mudar. Isso faz uma grande diferença.

Wink: Como franquia, o que a é avaliado nas entregas?

Garcia: Hoje, dentro do modelo que a empresa trabalha, temos que operar dentro dos padrões que a Dale Carnegie Internacional exige. Periodicamente, somos avaliados para ver se estamos entregando aquilo que nos comprometemos com a franquia. Em cada programa de treinamento que realizamos, temos uma pesquisa sobre a voz do cliente, que mede a nota de satisfação. A empresa vem atuando com NPS online e presencial acima de 80% e 95%, respectivamente. Outro ponto, é se as pessoas que estão trabalhando têm suas trilhas de desenvolvimento cumpridas. Nosso time precisa se capacitar em todos os programas disponibilizados pela nossa diretoria.

Wink: Como é o processo de treinamento?

Garcia: Um ponto chave é que cada participante se torna um projeto dentro da Dale Carnegie. O cliente recebe um planejamento individual, montado de acordo com as suas necessidades de acordo com a estratégia da empresa. A partir disso, se define um plano de metas com acompanhamento sistemático. Quando temos algum tipo de desafio, sabemos que podemos contar com a empresa para nos fornecer informação, assim como a empresa pode contar conosco para fornecer feedback. Além disso, durante o período do treinamento, os instrutores são preparados para fazer os ajustes no momento. Buscamos atingir o ideal tanto da empresa que nos procura, do participante e o nosso também.

Wink: Vocês lembram o que queriam melhorar quando fizeram o treinamento?

Garcia: Me recordo de dois avanços. Um no lado pessoal, e outro no profissional. Queria melhorar minha gestão de tempo. Internamente, isso auxiliou na minha mudança de posicionamentos, escolhas, e convívio com minha família. No geral, eu melhorei como pessoa.

Kuhn: Tinha um alto nível de estresse, não conseguia me conectar com as pessoas. Também pensava que envolvia as pessoas no projeto, mas não fazia isso. Quando passei a entender mais sobre liderança, compreendi que o processo não é
entregar a ideia pronta e esperar a concordância, mas sim que ele surge a partir das pessoas.

 

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