Por muito tempo, essa distinção pertenceu à Vacaria, em função da BR-116. Hoje, a principal ¨porteira¨ é Torres, via BR-101.
Existem muitos morros por esse Rio Grande a fora, com suas respectivas belas vistas. E vários deles já foram alvos de estudos para implantação de inovadores projetos temáticos de interesse turístico.
Eventuais iniciativas que não aconteçam por aqui podem ser implantadas em outros locais, tipo o morro da Borússia, em Osório, junto à BR-101, o principal eixo de acesso e saída do estado.
Morros gaúchos
Aqui mesmo pela região existem muitos morros que merecem receber empreendimentos turísticos de destaque e alguns já estão sendo implantados.
A expressão é antiga lá prás bandas da fronteira: se o cavalo ¨passar encilhado¨ na sua frente é bom montar logo, porque outros vão fazer em outro lugar mais adiante.
E já dizia José Hernández no seu poema El Gaucho Martin Fierro: La ocasión es como el fierro, hai que machacar caliente/A oportunidade é como o ferro, tem que ser moldado enquanto está quente.
Tipo o cavalo encilhado, se não for montado quando parar na sua frente, vai seguir pra outra querência.
Vendo mel
Eu gosto de mel, inclusive na caipirinha. E circulando por esse Rio Grande, por tudo quanto é biboca de interior encontro plaquinhas: vendo mel.
Vez em quando eu paro e compro, acondicionado em vidros de café, em garrafas pet, ou latinhas diversas, tanto faz.
Interessante observar que quando a oferta é feita em casas familiares localizadas em estradas com muita circulação, o mel costuma ser bem novo, ainda não açucarado. Sinal que o estoque é vendido bem mais ligeiro que outros pontos de venda com baixa densidade de tráfego.
Uma das grandes vantagens de quem reside próximo a empreendimentos turísticos inovadores do interior são as perspectivas que se abrem para geração de rendas familiares nas imediações.
Na minha avaliação é um jogo de ganha-ganha.