Inclusão e equidade: as diferentes formas de aprender no GA

Produzido por Estúdio Alfa

Inclusão e equidade: as diferentes formas de aprender no GA

No Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, os estudantes com necessidades educativas especiais encontram maneiras diferentes e mecanismos específicos para se desenvolverem

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A educação contemporânea é pautada pela diversidade e inclusão. Diante de estudantes com necessidades educativas especiais e altas habilidades, essa premissa pode ser vista no Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, por meio do trabalho desenvolvido com os estudantes da Unidade Colégio Sinodal Gustavo Adolfo (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais) e da Unidade de Ensino Médio Gustavo Adolfo – Campus Univates.

Segundo Neiva Rejane Weissheimer, professora especialista em inclusão do GA, quando se fala de inclusão, logo se pensa em igualdade, contudo, no GA, a inclusão passa pela ideia de equidade. “Aqui, a inclusão tem esse conceito: criar e oportunizar diferentes estratégias para que todos possam aprender de acordo com as suas possibilidades”, analisa.

Na prática, quando um estudante necessita de um olhar diferenciado, mediante laudo médico, a equipe pedagógica se conecta com os especialistas que o atendem, a fim de criarem e potencializarem as melhores estratégias de aprendizagem. “A partir dessa relação com os especialistas, professores e famílias, o GA realiza adaptações específicas nos currículos escolares, de acordo com as especificidades de cada estudante”, explica Neiva.

 

Cocriação de soluções 

O GA conta com orientadoras educacionais e professora especialista em inclusão escolar para acompanhar os estudantes e desenvolver juntamente com os docentes as habilidades e as possibilidades de aprendizagem. Segundo Carine dos Santos, professora do 4º ano, a primeira percepção dos professores para encaminhar o estudante para acompanhamento especializado é a necessidade de flexibilizações escolares para desenvolver a aprendizagem de acordo com a idade e o ano escolar do estudante. 

“A partir das observações realizadas no contexto escolar e conversa com as famílias para conhecer melhor cada estudante, são criadas diferentes estratégias e realizados os devidos encaminhamentos”, observa Carine.

De acordo com Lauren Waiss da Rosa, professora de História do GA, alguns estudantes chegam no Ensino Médio com uma trajetória junto a profissionais especializados. “A partir daí traçamos estratégias específicas para o estudante”, conta Lauren.

 

OLHO: “Inclusão é  oferecer maneiras diferentes e mecanismos específicos para que todos possam aprender.” – Neiva Rejane Weissheimer, professora especialista em inclusão do GA.

 

Inclusão e empatia

Em um cenário em que muitas crianças e adolescentes se relacionam, pode haver certo desconforto em alguns colegas diante da necessidade de adaptar metodologias. No GA, um processo cultural é desenvolvido para que todos os estudantes compreendam que aprender pode ser feito de formas e ritmos diferentes.

 

Além disso, as características dos colegas e suas respectivas necessidades, são conhecidas e respeitadas por todos, evidenciando assim a construção das habilidades socioemocionais. 

 

“Temas como, déficit de atenção, espectro autista, ansiedade, entre outros, são abordados no cotidiano escolar com o objetivo de propiciar o entendimento sobre o tema, reforçando as estratégias de inclusão e convívio”, conclui Lauren.

 

OLHO: “Traçamos estratégias específicas para o estudante.” – Lauren Waiss da Rosa, professora de História do GA.

 

OLHO: “Criamos diferentes estratégias para fazer esse aluno ter sucesso no aprendizado.” – Carine dos Santos, professora do 4º ano.