Hoje, o município de 42 anos está entre os maiores do Vale. Conhecida como a Capital Nacional do Canto Coral, a cidade leva já em seu nome uma referência à colonização alemã do território. Teutônia, que remonta ao antigo povo teutão, ainda preserva muito dos costumes dos colonizadores germânicos.
A povoação da localidade por imigrantes alemães começou por volta da década de 1860. As chamadas Velhas Colônias, dos Vales do Caí e Sinos, enfrentavam a escassez de terras, o que motivou a procura por novos territórios.
Figura central nesse processo foi o comerciante Carlos Schilling. Conforme dados da administração municipal, em 1858, ele adquiriu terras para dar início à colonização de Teutônia. Registros mostram que, nesse mesmo ano, a câmara de vereadores de Taquari oficializou a criação da Colônia Teutônia.
A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1860, alguns vindos da região de São Leopoldo, outros de Santa Catarina e alguns diretamente da Europa. Este foi o caso dos westfalianos, vindos em 1868, que mais tarde deram origem ao município de Westfália. A primeira picada aberta em Teutônia foi a Glück Auf (hoje Bairro Canabarro), dividida em 48 lotes já no ano de 1858. A Picada Hermann (Linha Germano) foi aberta em 1860, seguida pela Picada Boa Vista e Frank. Dados contam que uma roda d’água foi instalada no arroio Boa Vista já no ano de 1869, que moveu o primeiro moinho de milho da localidade.
Emancipação
Os primeiros movimentos a favor da independência política de Teutônia iniciaram ainda em 1963. Mas somente 17 anos depois que a luta emancipacionista tomou forma, quando trinta lideranças das principais localidades se reuniram e assinaram um termo de compromisso.
Assim, em 1981, foi criado o município de Teutônia. Na época, a comunidade escolheu o dia 24 de maio como aniversário porque foi nesta data que ocorreu o plebiscito que aprovou a emancipação da cidade.
HÁ 20 ANOS
O lançamento oficial da 15ª Feira do Livro e 3º Cultura Encena ocorria no antigo Unishopping. O evento em si estava programado para os dias 3 a 8 de junho e viriam a Lajeado os escritores Tabajara Ruas, Pedro Bandeira e Liliana Iacocca.
Na época, a iniciativa era do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) e da Costaneira e tinha expectativa de reunir mais de 18 mil pessoas ao longo dos dias de programação. A feira contaria com oficinas, palestras e o 3º Cultura Encena teria apresentação da peça infantil “A Família Sujo”, do grupo Cuidado que Mancha, de Porto Alegre. Além disso, também estava agendada uma Noite dos Talentos locais e música ao vivo com o Quinteto e Darci Maravilha.