Como você chegou a Lajeado?
Eu nasci na Itália, mas estou aqui desde 2015. Antes de vir para o Brasil, morei por algum tempo na Inglaterra. Isso sempre foi meu sonho, então fiquei muito feliz por ter conseguido ficar um tempo lá. Nesse meio tempo, conheci uma brasileira e então nos mudamos para o Brasil.
Qual a primeira língua que você aprendeu e com quantos anos?
Por ter nascido na Itália, a primeira língua que aprendi foi o italiano, em conjunto com o napolitano, língua falada na minha região. O primeiro idioma que aprendi sem ser minha língua-mãe foi o francês. Comecei a estudá-lo na escola com 11 anos. Na época, era uma língua obrigatória, já que a França é vizinha da Itália. Hoje, falo fluentemente italiano, napolitano, inglês, português e espanhol. Sei, ainda, o básico de japonês e húngaro.
Quando surgiu o interesse em aprender novas línguas?
É engraçado. Meu interesse surgiu desde pequeno enquanto aprendia línguas. Comecei a aprender inglês sozinho na mesma época do francês porque gostava de música inglesa, escrever e cantar. Com 14 anos, comecei a estudar inglês na escola, e, de fato, me apaixonei por aprender diferentes idiomas.
O que te levou a buscar outros idiomas?
Por diversos motivos. O principal, e comum entre todas, é o hobby, um prazer. Gosto de saber falar diferentes idiomas e poder me comunicar onde estiver. Outro, era minha vontade de trabalhar com diferentes línguas. Sempre fui apaixonado. É algo que junta duas das minhas paixões: pessoas e idiomas. Amo a combinação dos dois e amo ser professor.
Como isso auxilia no teu dia a dia?
De diversas formas. Além de utilizar diariamente como professor, em casa eu e minha esposa falamos em inglês com a minha filha. Agora ela começou a ter o contato com português na escola e está querendo aprender italiano também.
Por que você considera tão importante esse aprendizado?
É uma coisa muito boa fazer isso. Eu percebi que, ao aprender uma nova língua, o raciocínio fica mais rápido. Aprender idiomas faz o cérebro ficar sempre em movimento. Dominar uma língua diferente, como o inglês, por exemplo, é ter o mundo na mão. Uma língua nova abre o caminho para muitas oportunidades.
