Estado confirma mais três óbitos por dengue ao Vale do Taquari

Boletim Epidemiológico

Estado confirma mais três óbitos por dengue ao Vale do Taquari

Casos são de dois homens residentes em Encantado, de 81 e 89 anos, e de uma mulher moradora de Travesseiro, 73

Estado confirma mais três óbitos por dengue ao Vale do Taquari
(Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira, 16, mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Com esses, o total de mortes em decorrência da doença este ano chega a 31.

Os óbitos confirmados são de dois homens, residentes em Encantado, de 81 e 89 anos. Ambos com comorbidades, ocorridos em 28 e 29 de abril, respectivamente; e uma mulher, residente em Travesseiro, 73 anos, com comorbidade, ocorrido no último dia 30.

Situação epidemiológica

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 14.654 casos confirmados da doença, dos quais 13.404 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas

– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
– Dor retroorbital (atrás dos olhos),
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

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