Nem censura e nem fim das fake news

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Nem censura e nem fim das fake news

O embate sobre o projeto de lei para regular a divulgação de informações em redes sociais e aplicativos de mensagens está contaminado. Tem muito grito e pouca escuta.

Importante ler o texto, fazer uma análise sem paixões políticas. Só assim é possível ter uma visão ampla. Existem diversos buracos na proposta. O que compromete o próprio debate público.

Lembrando, a Europa tem regras sobre o uso. Não só das redes sociais, da internet em si. Não podemos confundir liberdade de expressão com uso sistêmico das plataformas para criar narrativas fantasiosas. Nesse histórico, as correntes políticas, os próprios partidos, são mestres na arte de mentir. Talvez queiram até o monopólio. Isso, sem dúvida, é inaceitável.

Em suma, ainda há muito o que se avaliar sobre essa iniciativa. Cabe ressaltar: é necessária. Precisa-se haver responsabilização das big-techs quanto a disseminação desses conteúdos, pois interferem diretamente sobre a vida da sociedade. Não podemos ser ingênuos. Quando o Google e o Telegram se manifestam contra o projeto e tentam engajar os usuários, é porque sentem que terão de mudar. Precisarão ser mais transparentes. Isso eles não querem.


Inteligência artificial na educação

Ocorre em São Paulo até amanhã uma das maiores feiras mundiais voltadas ao ensino. A Bett Brasil 2023 chega a 28º edição. Entre os principais temas, estão como usar a inteligência artificial nos processos educacionais.

Romper com o medo do ChatGPT e do metaverso para usar as ferramentas como forma de tornar as aulas mais dinâmicas e as pesquisas mais ágeis e assertivas. Foram feitas demonstrações práticas da capacidade benéfica deste tipo de tecnologia pois, aliada aos conhecimentos e experiências dos professores, pode-se elaborar questões e avaliações.

É importante destacar: embora a tecnologia possa ajudar os professores, ela não substitui o trabalho humano. Autoridade no assunto, o CEO da Pruvo, Rafael Lima, foi um dos painelistas. Para ele, o uso da IA libera tempo aos profissionais de ensino para ações que necessitam mais interação e sensibilidade.


Região na Bett Brasil

Dois coordenadores educacionais de Estrela acompanham os debates. Rodrigo Ramminger e Ângela Kuhn representam a Secretaria de Educação do município. Terão a missão de multiplicar os aprendizados quando retornarem.

Soma-se ainda a tarefa de engajar autoridades e especialistas, criar uma rede de contatos e, quem sabe, conseguir mais atrações para a Feira de Ciência Estrelas do Conhecimento, marcada para agosto.


Ensino Médio em turno integral

O projeto do governo do Estado de levar às escolas de Ensino Médio aulas em dois turnos dá os primeiros passos. Nessa terça-feira, iniciou a formação das equipes dentro das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). A programação encerra hoje.

As temáticas envolvem: a concepção do modelo; matriz curricular; modelo de gestão; ciclo de acompanhamento formativo; e, por fim, as ações protagonistas dos estudantes.

A expansão do Ensino Médio prevê transformar 50% das instituições da rede pública em escolas de tempo integral até 2026. Neste ano, o Piratini espera ofertar esse modelo em 111 escolas. São 67 novos colégios que se juntam às 18 com cursos técnicos, às oito escolas Tiradentes e às 18 tempo integral que já estavam em funcionamento em 2022.

DIVULGAÇÃO/Piratini

 

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