O meia Nathan, ex-Fluminense e hoje no Grêmio, é mais um jogador citado na Penalidade Máxima II, operação do Ministério Público de Goiás que investiga a manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de 2022 e dos Estaduais deste ano.
Ele teria sido cooptado para receber um cartão amarelo na partida contra o Fortaleza, no Maracanã, em 10 de setembro do ano passado, quando ainda defendia a equipe carioca. Segundo prints de conversas que constam no processo, ele receberia R$ 70 mil pela tarefa, com metade do valor adiantado em forma de sinal.
Nathan, porém, não conseguiu entregar o que teria sido combinado com os apostadores, porque sequer entrou na partida. Informações divulgadas pela imprensa esportiva na semana do jogo dão conta de que o meia seria um dos atletas a entrar em campo pelo Tricolor Carioca, mas ele acabou ficando no banco de reservas e não foi aproveitado.
Em outros prints, integrantes do esquema relatam que Nathan teria reforçado a semana toda que seria titular na partida manipulada. Eles tentam incluir o jogador em uma ligação e, depois, afirmam que, se ele não entrar no jogo, “vai ter que arcar” com o prejuízo da quadrilha.
No decorrer da partida, os apostadores ficaram na expectativa de o jogador ser chamado por Fernando Diniz. Um dos integrantes do esquema manda um print com a foto de Nathan pronto para entrar no jogo. Porém, o treinador opta por Martinelli após Cano marcar o segundo gol do Fluminense, que venceu o jogo por 2 a 1.