Você já reparou que a grande maioria das organizações consegue estabelecer sua linha de trabalho de maneira simples? O tempo molda a cultura e o propósito do negócio, porém ele é uma variável incontrolável, que simplesmente anda. Permanecem percalços no meio do caminho e às vezes os objetivos não são alcançados.
No entanto, o resultado sempre aparece. Para encontrar melhores caminhos, existem diversas fórmulas, teorias e metodologias, desde nacionais, importadas, até as da moda. Muitas são complexas e moldadas em ambientes empresariais distantes da realidade da maioria dos empreendedores.
Observando o ambiente dos negócios, uma maneira de fazer chama atenção: aquela focada na solução. A partir do problema que pretendemos resolver, constrói-se o modelo utilizando a técnica de fazer perguntas. Vamos lá: Qual o problema? Definir com clareza o que estamos querendo solucionar ou melhorar.
Quais os recursos necessários? Normalmente envolvem pessoas, processos, tecnologia e dinheiro. Como agir? De preferência com uma pitada de inovação. E como fazer? A roda precisa girar para que o resultado seja alcançado, começando pela disseminação da cultura (jeito de fazer) na organização com foco na solução.
O engajamento dos líderes é fundamental. Cada problema com uma liderança responsável de levar adiante o projeto (aquilo que se quer resolver), através de sua equipe, chegando em todas as instâncias para a execução. Não adianta ter metas a partir do topo se elas não descem até a planície. O papel da liderança é mais da metade do caminho. É imperioso menos hierarquia e mais responsabilidade dos envolvidos. O domínio do conhecimento e o processo utilizado são fundamentais na execução, sem isso fica complexo chegar onde se pretende.
Medir constantemente o que se está fazendo (“se você não consegue medir, não faça”) com indicadores simples, que caibam na palma da mão e que todos entendam. Avaliar e, se necessário, mudar o rumo, descobrindo o que é preciso fazer melhor. Sempre é bom recordar os ensinamentos do professor Falconi: “os fundamentos de uma organização são gente muito boa na companhia, desenvolvendo a gestão através de processos simples e apropriados”.
É verdade que, em geral, o resultado é o que importa. No entanto, existem outros fatores que devem ser considerados na equação, como a satisfação dos clientes, a qualidade dos produtos e serviços, a reputação da empresa. Na dúvida, faça a partir da sua experiência. A lida do dia a dia supera muitos conceitos e o mercado vai mostrar a verdade.