Vale fecha primeiro trimestre com saldo positivo de empregos

Dados do Caged

Vale fecha primeiro trimestre com saldo positivo de empregos

Três primeiros meses do ano registraram 16,8 mil contratações, frente a 15,1 mil demissões. Saldo chega a 1,7 mil vagas. Entre as áreas de destaque estão o setor de serviços, indústria e comércio

Vale fecha primeiro trimestre com saldo positivo de empregos
Crédito: Divulgação
Vale do Taquari

Os dados de março do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam sequência positiva na geração de empregos na região. É o terceiro mês consecutivo onde o número de contratações supera as demissões. Cenário diferente em relação a dezembro, quando 1,4 mil postos de trabalho foram fechados.

No trimestre, foram 16.824 contratações, contra 15.096 demissões. Em março, o saldo foi de 533 vagas, destaque para Lajeado (190), Estrela (91) e Taquari (84). Na outra ponta, aparece Poço das Antas (-34) e Roca Sales (-8), a maioria na indústria, reflexo da situação da Languiru e no setor calçadista.

O resultado positivo do Vale era esperado por analistas econômicos diante do sinal de recuperação a partir dos números de janeiro e fevereiro. Entre as contratações, o maior número é atrelado aos segmentos de serviços e comércio, que corroboram com a diversidade e a força da produção local de alimentos.

De acordo com a economista Fernanda Sindelar, os dados do Caged mostram um crescimento até acima do projetado pelo mercado. “Números revelam uma continuidade na atividade econômica e sinalizam para uma tendência positiva para os próximos meses.”

Em relação aos desempenhos por cidade, ressalta ser normal Lajeado despontar com maior número de vagas criadas. “É a cidade mais populosa da região e com muitas oportunidades”, pontua Fernanda. Neste caso, a maioria das vagas criadas estão atreladas ao setor de serviços e comércio.

Os números da região vão ao encontro do registrado no estado. O saldo em março superou 12 mil novos postos de trabalho, também com destaque para serviços, indústrias e comércio. Em relação aos dados nacionais, o primeiro trimestre registra recuo de 15,03% na comparação com o mesmo período de 2022.

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