Crédito: Arquivo Pessoal
Conheci Jackson Machado no Encontro Internacional de Gaiteiros de Nova Brescia. E o que vi foi um jovem que é pura força de vontade e paixão por um instrumento que, para ele, deveria ser impossível de tocar.
Jackson Machado nasceu com malformações nas mãos, que o impedem de tocar os 120 baixos de sua gaita. Até mesmo o teclado não é fácil pra ele. Mas diz que isso não o impede de ser gaiteiro. O jovem de Butiá, região carbonífera do nosso Estado, teve como professor seu pai Jorge Machado, músico amador, já falecido.
Quando se fala em superação, digo isso porque esta pode ser nossa base pra viver uma vida melhor, mais em paz, feliz com a gente mesmo. As pessoas parecem que estão vivendo em um mundo sem amor ou paixão pela vida. Parem e olhem ao redor. Quantos exemplos como Jackson temos na nossa volta e não vemos, porque simplesmente resolvemos virar o rosto para aquilo que não consideramos padrões de hoje?
Esqueçamos isto que nos faz pequenos e nos tira o brilho. Sejamos humildes e fortes em nossas buscas, abracemos a todos e deles levemos o que é bom e deixemos o nosso bom. Para que possamos nos doar mais. Meu sincero agradecimento ao Jackson Machado, por ser uma pessoa que se supera a cada dia. Que sejamos mais como este jovem e tenhamos a humildade de vermos nossos defeitos como pequenos perto do que alguns enfrentam.
Minha emoção e amizade por este jovem esteve presente em um forte abraço e em fazer parte de um grupo que se uniu para doar uma gaita nova, que emocionou a todos na entrega, lá em Butiá, no Centro de Treinamento do Exército, no qual eu me fiz presente.
Amigos todos por Jackson Machado: momento de emoção em Butiá. Crédito: divulgação
Chasque:
Não existem batalhas impossíveis para quem não está disposto a desistir. Então ande em frente, sempre fazendo o bem.
