Os principais partidos já se movimentam para o pleito municipal em Lajeado. Ainda faltam 18 meses para o aguardado dia da votação. Mas pensar com antecedência e estratégia é fundamental para ocupar as cadeiras no plenário da câmara e, claro, para conquistar a principal função do Executivo. No PP, o partido mais forte na principal cidade do Vale do Taquari, uma disputa interna esquenta os corredores da prefeitura.
Além da candidata natural, Gláucia Schumacher, o vereador e engenheiro Isidoro Fornari colocou o nome à disposição. E não lhe falta vontade para tal função. A desarmonia momentânea dos Progressistas alimenta as esperanças da oposição. Entretanto, também não há harmonia entre as siglas opositoras. Vencedores no pleito municipal de 2012, o PT e o MDB romperam aquela coligação vitoriosa muito antes do fim do mandato do ex-prefeito Luís Fernando Schmidt (PT). Um verdadeiro banho de água fria.
E nas duas últimas eleições, as siglas andaram separadas. Para o ano que vem, Sérgio Kniphoff (PT) e Carlos Ranzi (MDB) já se posicionam como pré-candidatos a prefeito. O emedebista, por exemplo, já fechou acordo com o diretório municipal.
Paralelo a essas movimentos, outros partidos acompanham o andar das carruagens. O PSDB e o PL estão coligados com o PP no governo de Marcelo Caumo. Mas, e isso não é de hoje, os tucanos aguardam maior protagonismo e isso pode gerar ruídos com os Progressistas mais à frente.
Da mesma forma, o PL se posiciona de forma consistente para buscar voos maiores e não descarta, inclusive, lançar uma candidatura própria para comandar a prefeitura. E também há o PSB, que em 2020 apostou no ex-deputado federal Daniel Fontana. Mas cujo futuro ainda é incerto. Fato é: ainda há muita estrada de chão batido até o aguardado dia do pleito. Mas é bom iniciar a caminhada logo.