O Centro Pedro Albino Müller da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) completa 40 anos de história no bairro Santo Antônio. Para celebras a data, um evento na manhã desta sexta-feira, 28, reuniu alunos, pais, professores, comunidade e lideranças.
Sandra Regina Pretto, coordenadora administrativa da Slan, explica que no Centro são oferecidos dois tipos de atendimentos: na educação infantil são atendidas em turno integral crianças de dois a cinco anos de idade. Já na outra frente de trabalho, atendidas as crianças dos seis aos 15 anos de idade, no turno oposto a escola, o chamado serviço de convivência e fortalecimento de vínculo. Para elas são oferecidas atividades de informática, música, artesanato, educação física.
“Nos preocupamos em trazer oficinas que estes jovens gostam, e atividades que preparem eles para o futuro. Não só manter eles aqui, mas proporcionar algo para o futuro”, diz Sandra.
Paulo Pretto, integrante da diretoria, também destaca o trabalho conjunto da comunidade para que seja possível dar andamento ao trabalho desenvolvido no Centro.
“Professores, equipe administrativa, equipe de limpeza, as crianças e a sociedade, poder público, clubes de serviço. A união de todas essas pessoas é o que facilita para que tudo aconteça. Todo o que se faz aqui é por eles, as crianças. É só dar autoestima e empoderamento para eles, que com certeza vão ser grandes pessoas.
A diretora do Centro, Mara Bocchese, trabalha há 30 anos no espaço e cita a importância do trabalho para a comunidade.
“É muito gratificante. É uma emoção poder estar aqui , conviver diariamente com crianças e ter a resposta da comunidade. Agora muitos dos nossos alunos alunos são filhos de quem já passou aqui. Isso é muito gratificante”, diz Mara.
Um destes exemplos é o da família de Leci Alves de Lima. Os filhos, netos e agora os bisnetos dela frequentam o Centro.
“O trabalho que eles fazem com as crianças é maravilhoso. O atendimento, cuidado, o aprendizado. Sou muito grata pelas professoras, as cuidadoras, merendeiras… elas são uma benção”, relata dona Leci.
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