Há 50 anos, instituição da bandeira de Lajeado

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Há 50 anos, instituição da bandeira de Lajeado

Lajeado

Exatamente cinquenta anos atrás, no dia 27 de abril de 1973, o então prefeito de Lajeado, Alípio Hüffner, sancionou a lei de nº 2.641, que instituiu a bandeira oficial do município. No documento, consta que deveria ser confeccionada em tecido, no tamanho de dois panos e meio, com três listras no sentido horizontal e o brasão do município ao centro.

As cores

A primeira listra seria da cor azul celeste, para representar as águas do Rio Taquari, principal afluente da cidade. A cor branca ficaria ao meio, para simbolizar a paz, a calma e a ordem, por ser a soma de todas as demais cores, também representaria a diversidade. Por fim, a listra vermelha faria a relação com a cor da bandeira do Rio Grande do Sul.

O brasão

O brasão de armas já é um pouco mais antigo; foi instituído no governo de Dalton de Bem Stumpf, em 1965. Desenhado por Adalberto Breier, o brasão é composto por um escudo português, com um castelo ao topo, para representar a origem lusitana do Brasil.

A cruz, em vermelho e dourado, tem ligação com a fé cristã. Os morros, ao fundo, são uma referência ao “Morro dos Conventos”, em razão do início da colonização de Lajeado. O lavrador, com o arado, representa o que foi, por muito tempo, a base econômica do município. Ao lado, inclusive, aparecem as folhagens de milho e tabaco.

As listras onduladas abaixo representam o Rio Taquari. Por fim, as duas faixas com datas históricas fazem referência à emancipação de Lajeado (1891) e a elevação da vila à categoria de cidade (1939).


Enquanto isso…

Usina de Itaipu – O presidente Garrastazu Médici assinava, junto com o presidente paraguaio, Alfredo Stroessner, o chamado Tratado de Itaipu. O documento discorria sobre o aproveitamento hidrelétrico dos recursos hídricos do Rio Paraná, pertencentes aos dois países, desde o Salto Grande de Sete Quedas até a Foz do Rio Iguaçu.

O tratado também criava a empresa binacional de Itaipu, gerida pelas estatais Eletrobrás e Ande (do Paraguai). A energia produzida seria dividida em partes iguais entre os dois países, mas como o consumo brasileiro ainda hoje é muito maior, o excedente paraguaio é comprado pelo Brasil.


HÁ 20 ANOS

Asfaltamento entre Lajeado e Santa Clara

O asfalto na RS-413, principal via que liga ainda hoje Lajeado e Santa Clara do Sul, gerava discussão há duas décadas. Naquela época, parte da estrada ainda era de chão batido e a demora na conclusão do asfalto incomodavam a comunidade.

Um contrato entre o governo de Lajeado e o Daer havia sido firmado ainda no início da década de 1990, mas as obras de asfaltamento só começaram em 1998. Eram quase 10 quilômetros entre as duas cidades, mas faltava a conclusão de cerca de 2,4 quilômetros, orçados em R$ 500 mil.

Na época, o governo de Santa Clara estimava que em torno de 2 mil veículos trafegavam pela RS-413 todos os dias. Uma das motoristas dava seu depoimento ao Jornal O Informativo e contava que havia sofrido um acidente recente na rodovia. Quando chegou no trecho de chão batido, a pista tinha muitas pedras soltas, a mulher perdeu o controle do carro e bateu contra um poste.

Depois de várias paradas na obra, o asfalto entre as duas cidades foi concluído em janeiro de 2004, Arquivo Municipal de Lajeado/O informativo


Enquanto isso…

Eleições no Paraguai – Os paraguaios iam às urnas após quatro anos tumultuados na política do país. Entre 1998 e 2003, o vice-presidente do país foi assassinado, o presidente renunciou e diversas tentativas de golpe foram empenhadas. O vencedor do pleito foi Nicanor Duarte Frutos, do Partido Colorado, que elegia presidentes desde 1947.

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