Dizem, não sei  se é verdade

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Dizem, não sei se é verdade

Dizem que o finado Pinheiro Machado, depois de um entrevero político dos grandes, saiu à rua na charrete e teve que encarar uma manifestação contrária à sua pessoa em frente ao palácio. O condutor perguntou como devia dirigir, se ¨carcava¨ no laço ou saia de mansinho, e a resposta foi mais ou menos essa: ¨nem tão devagar que pareça provocação e nem tão rápido que pareça medo¨…Teve o que se pode chamar de habilidade política e foram que foram, numa boa. E vamos que vamos!


Devo, não nego, pago quando puder

Quem já queimou muita pestana em Crédito & Cobrança acho que não vai ¨desconcordar¨: lidar com inadimplência é do dia a dia, se der muita folga pode afetar o fluxo de caixa e o capital de giro próprio, se apertar demais capaz de afugentar parte da clientela.
Vale conferir de perto o histórico do cliente, o valor proporcional da dívida em aberto, ver se a dificuldade é temporária e os motivos, reexaminar as referências apresentadas, alertar algum fiador (se houver) e por aí afora.

Ninguém está livre de eventualmente ¨bater no vermelho¨, seja porque deu um passo maior do que as pernas em alguma compra, ou se enredou nas facilidades do cartão de crédito ou no cheque especial. Se for o caso, tome logo a iniciativa e fale com quem lhe deu crédito, não vai adiantar nada se entocar cada vez mais feito ¨rato em guampa¨, como dizem lá pras bandas da fronteira.


Gente sem trabalho e trabalho sem gente

Como regra geral, as áreas rurais do Vale do Taquari são basicamente da chamada Agricultura Familiar, onde os processos de produção da lavoura e pecuária são realizados com o trabalho de pais e filhos.

Das mais de 90 mil propriedades registradas são raras as que contratam terceiros para trabalharem na propriedade, somente por curtos e específicos serviços e informalmente. Oportunidades de trabalho tem bastante, assim como potencial de crescimento econômico compartilhado em parceria muitas vezes em nível superior a muitas atividades urbanas. Onde está a ¨trava¨? Na minha modesta opinião está nos riscos de ações jurídicas trabalhistas.

 

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