Junto com Forquetinha e Coqueiro Baixo, Canudos do Vale comemorou mais um aniversário de emancipação nesse domingo, 16. Ontem, a Coluna Memórias trouxe um pouco da história de Coqueiro Baixo e, hoje, é a vez de Canudos do Vale. Assim como nas demais comunidades da região, a colonização alemã do território se deu no século 19. Já os primeiros imigrantes italianos chegaram por volta de 1917.
Registros mostram que, por volta de 1895, a empresa de Bento Rosa Coutinho adquiriu e mediu os lotes da então chamada Forquetinha Superior. Primeiro, foram delimitadas as terras no sentido norte-sul, mas a colonização foi lenta, devido aos morros da região. Assim, foi determinado um outro loteamento, no sentido nordeste-sudeste.
No meio dessas duas áreas, sobrou um pedaço de terra estreita ao sul e larga ao norte, no formato de cone. Esta sobra foi adquirida pela empresa Eichenberg & Schaan. A colonização desse território começou em 1903. A primeira escola foi fundada em 1906 e funcionou até 1928.
A localidade se tornou distrito de Lajeado em 1949, no mandato de Hugo Oscar Spohr, sob a denominação de Canudos. A emancipação chegou em 16 de abril de 1996, mas, como município, não pôde adotar esse nome. Já existia no Nordeste uma cidade assim. Então foi escolhido Canudos do Vale, devido à localização geográfica.
HÁ 20 ANOS
Mais lombadas em Conventos
Vinte anos atrás, alunos do Colégio Sinodal de Conventos e da Escola Municipal Vida Nova organizavam uma passeata pela rua Pedro Teobaldo Breidenbach. Vestidos de branco, com cartazes e faixas, os estudantes pediam mais prudência aos motoristas na principal via de Conventos.
Conforme o então diretor do Sinodal de Conventos, Clinio Closs, o asfalto permitia uma alta velocidade na rua e se tornava um perigo para as crianças que frequentavam as escolas. Na época, a comunidade escolar solicitava ao Daer redutores de velocidade, lombadas eletrônicas e acostamento nas duas vias.
Enquanto isso…
Parques no Brasil – Há 20 anos, cerca de 42% dos parques nacionais estavam fechados para visitação. O Ibama era responsável pelos locais e explicava que a pouca infraestrutura impossibilitava a abertura dos espaços, que careciam de recursos. Naquela época, o Brasil tinha pouco mais de 50 parques, dos quais 22 estavam fechados.