A “Terra da Mentira e dos Churrasqueiros”, como é conhecido o pequeno município de pouco mais de 3 mil habitantes, completa 58 anos de emancipação no dia de hoje. Em 11 de abril de 1965, era diplomado o primeiro prefeito de Nova Bréscia, João Arlindo Deves.
Mas a colonização da localidade remonta a 1895, quando as famílias De Maman, Mezacasa, Casaril e Daroit se estabeleceram em Arroio das Pedras, hoje, Linha Tigrinho Alto, na parte norte do município. Esses primeiros povoadores vinham de Bento Gonçalves, Antônio Prado e Veranópolis. As informações estão disponíveis no site da administração municipal.
A primeira Igreja São João Batista foi inaugurada em 1927, mas teve que ser demolida porque apresentava problemas na estrutura. Crédito: Arquivo Igreja São João Batista
O que é hoje o núcleo urbano de Nova Bréscia começou a ser habitado pelos imigrantes italianos por volta de 1902, entre eles, Santo Titton e João Dalnora, além de outros brasileiros, como Felisberto de Freitas e João Machado. Muitos dos colonos que vieram ao município eram naturais do norte da Itália, da região da Bréscia, o que deu origem ao nome da cidade.
A localidade começou a se desenvolver aos poucos, com a comercialização de produtos nas cidades vizinhas, mesmo com a difícil locomoção. Registros contam que a atual estrada que liga Nova Bréscia a Encantado só foi aberta em 1914, antes, o trajeto era feito pela Linha Tigrinho.
A primeira capela da comunidade começou a ser erguida em 1905, com madeira serrada à mão. O primeiro pároco chegou em 1915 e, pouco tempo depois, em 1917, iniciou a construção da Igreja São João Batista, em pedra basalto.
O templo levou cerca de dez anos para ficar pronto, mas logo apresentou rachaduras na estrutura e teve de ser demolido em 1936. Com muito esforço, a comunidade começou a erguer uma nova igreja, com a estrutura idêntica à original. O novo templo foi inaugurado em 1952 e continua como a Igreja Matriz de Nova Bréscia até hoje.
O primeiro médico de Nova Bréscia foi o Dr. José Lorenzin, que chegou à localidade em 1924. Até então, os únicos atendimentos médicos eram em Arroio do Meio e Encantado. Quando os doentes não podiam montar a cavalo, eram levados em padiolas (uma espécie de maca improvisada) até os municípios vizinhos. O cenário mudou com a inauguração do Hospital São João Batista, em 1938, que funciona até os dias de hoje.
Vista do primitivo núcleo urbano de Nova Bréscia, por volta da década de 1930. Crédito: Arquivo Municipal/Reprodução
HÁ 20 ANOS
Posto de saúde no Morro 25
O Jornal O Informativo noticiava que seria construído um posto de saúde no bairro Morro 25, de Lajeado. O projeto era elaborado pela Secretaria de Planejamento, em uma área de 120 metros quadrados, na rua Balduíno Drexler.
A estrutura abrigaria dois consultórios, sala de vacina, gabinete odontológico, recepção, lavanderia, cozinha, almoxarifado, sala de espera e sanitários. Até então, os atendimentos de saúde, no bairro, eram feitos no ginásio de esportes. De fato, ainda hoje existe uma unidade de saúde no local, a Estratégia Saúde da Família (ESF) Morro 25.
Caminhada pela paz em Lajeado
Durante pouco mais de 30 minutos, a rua Júlio de Castilhos foi tomada por estudantes em uma manifestação contra a guerra entre os Estados Unidos e o Iraque. O conflito ecoava em todo o mundo e movimentava as comunidades do Vale. Em Lajeado, 2 mil pessoas participaram da passeata, organizada pelo Grêmio Estudantil do Colégio Presidente Castelo Branco. Outras nove escolas integraram a caminhada, além de entidades e empresas.
Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo
