Comitê reúne personalidades para pensar o futuro de Lajeado

CADERNO DOS BAIRROS

Comitê reúne personalidades para pensar o futuro de Lajeado

Grupo formado por pessoas com diferentes visões sobre a cidade se reunirá mensalmente com jornalistas. Intenção é subsidiar produção dos conteúdos com ideias, sugestões e análise sobre os problemas do dia a dia dos bairros

Comitê reúne personalidades para pensar o futuro de Lajeado
Integrantes do comitê ao lado dos jornalistas Luciane Ferreira e Mateus Souza, no evento de lançamento do projeto
Lajeado

A cada mês, bairros diferentes. Realidades distintas. Mas o mesmo propósito em discussão: a construção de uma cidade melhor. É com esse objetivo que o Comitê dos Bairros foi criado pelo A Hora. Um grupo de pessoas que atuam em diferentes setores e que possuem posições e opiniões divergentes em diversos temas.

Oito pessoas foram convidadas pela direção do A Hora para integrar o Comitê dos Bairros. Como critério principal, o fato de todos residirem em Lajeado, embora não necessariamente sejam nascidos no município. Mas contemplam áreas importantes para o desenvolvimento econômico, social e cultural.

“Convidamos pessoas expoentes dos setores público e privado com diferentes perfis sociais, profissionais e ideológicos para pensar o futuro dos bairros. O grupo vai se reunir todos os meses e debater soluções inovadoras e sustentáveis para cada bairro, respeitando as peculiaridades desses locais”, afirma o diretor de Conteúdo Editorial do A Hora, Rodrigo Martini.

A criação do comitê é uma das maneiras encontradas para que o conteúdo das publicações do projeto – tanto os cadernos quanto os debates e vídeos – não se restrinja às abordagens críticas. Os relatos dos integrantes do grupo servirão para subsidiar a produção jornalística e a resolução dos problemas.

Primeira reunião

Seis dos oito integrantes do Comitê dos Bairros participaram da primeira reunião, que serviu para uma apresentação da proposta e também para os próprios voluntários conversarem entre si. Os jornalistas Mateus Souza e Luciane Ferreira mediaram a conversa, ocorrida no salão da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).

Pelo primeiro encontro, foi possível perceber o interesse dos integrantes em contribuir com o projeto. Em alguns momentos, também houve divergências sadias entre os participantes, bem como as recordações de iniciativas do passado com o mesmo propósito, caso do Lajeado Século XXI, desenvolvido pela Acil há duas décadas.

Em abril, o grupo volta a se reunir de forma presencial. Desta vez, discutirá os problemas, os gargalos, os desafios e as soluções ao futuro dos bairros Conventos e Bom Pastor, na zona oeste de Lajeado. Também abordará detalhes do interior do município, que hoje ocupa um pequeno espaço no território.

Primeira reunião do grupo serviu de prévia para as discussões que ocorrerão ao longo dos próximos meses

O que pensam os integrantes

Jamile Weizenmann, arquiteta, professora e coordenadora do Escritório Modelo de Arquite- tura e Urbanismo (Emau)

“É uma grande oportunidade de refletir sobre a nossa cidade em conjunto com a comunidade. O objetivo final do projeto, que pretende reunir um material organizado, em forma de dossiê, é o que me parece desafiador e instigante, uma vez que essa síntese pode ajudar a nortear futuras ações comunitárias, políticas públicas e investimentos no nosso município”.

Marta Peixoto, arquiteta, integrante da diretoria da Seavat e ex-secretária de Planejamento de Lajeado.

“A ideia de várias matérias jornalísticas com um olhar sobre os bairros da cidade é genial. Para que isso ocorra, a criação de um comitê democrático composto por pessoas de várias áreas para ajudar a ver, ouvir, sentir e pensar os problemas da cidade mostra a preocupação do Grupo A Hora em buscar um pensamento plural sobre os nossos problemas”.

Odorico Konrad, professor universitário e doutor em ngenharia ambiental e sanitária.

“Tem pessoas muito interessantes para conversarmos a respeito da situação dos bairros de Lajeado. Acredito que vamos fazer um movimento muito positivo a partir dos debates promovidos por este comitê e contribuir para os diferentes setores.”

Paulo Pohl, sócio da Imojel construtora e incorporadora.

“O que queremos para Lajeado? É a cidade onde nós vivemos, trabalhamos e confiamos economicamente. Passamos uma vida aqui. Conheço bem os empreendedores e eles são gratos a Lajeado. Por isso gostam de ajudar. A cidade também retribui de maneira gentil às suas expectativas”.

Rafael Zanatta, head de inovação da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo e ex-secretário de Planejamento de Lajeado.

“Cidades que crescem e se desenvolvem estão sempre em movimento e muitas vezes é difícil prever todas as coisas que vão acontecer. Por isso, é importante reunir pessoas com olhares e perspectivas diferentes para discutir formas eficientes de enfrentar esses desafios, qualificando ainda mais nosso crescimento e abrindo espaço para boas iniciativas que melhorem nossa qualidade de vida”.

Rogério Wink, empresário e comunicador.

“Contribuir com o debate é importante, pois o desenvolvimento harmonioso das cidades é um tema crucial, pois as cidades são o principal local onde a maioria das pessoas trabalha e vive. O debate sobre essa realidade pode levar a mudanças significativas na maneira como a cidade é projetada e governada, afetando diretamente a qualidade de vida”.

Sérgio Diefenbach, promotor de Justiça de Lajeado.

 

 

“É um momento de olharmos as regiões do nosso município, as necessidades espalhadas e que as vezes são silenciadas dentro da cidade. Muitas vezes esquecemos de olhar pontos essenciais, onde acontece a vida como ela é. Então me dispus a estar junto porque tenho certeza que esse projeto vai ampliar nossos ângulos e nossas lentes sobre as necessidades do município”.

 

Shana Luft Hartz, titular da Delegacia Regional de Polícia do Interior.

“Para nós, da segurança pública, é importante contribuir com debates para melhorar a estrutura do município. Ouvir a comunidade sobre qual problema mais assola determinado bairro nos permite fazer uma varredura mais pontual e ajuda a nortear quais são as prioridades num contexto geral”.

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