Priorizar o tempo para cuidar de si é tema recorrente de posts nas redes sociais. Na mesma medida, propagandas e serviços que oferecem momentos de autocuidado também se popularizam. Cremes, massagens, calmantes. Desacelerar parece ser uma urgência de um mundo acelerado.
A vida fitness também ganhou destaque nos últimos anos. Esse assunto, no entanto, nem sempre é bem aceito. É comum que a academia e a rotina de exercícios físicos sejam atribuídos muito mais a quem se preocupa apenas com a estética, com o corpo definido, do que com a saúde. O que não é, ou não deveria ser, verdade.
Um estudo da Universidade da Austrália do Sul, divulgado recentemente, mostra que a atividade física é 1,5 vezes mais eficaz do que psicoterapia ou medicamentos no combate à depressão. A publicação mostrou que intervenções de exercícios de até 12 semanas foram mais eficazes na redução dos sintomas de saúde mental, aliviando ansiedade e angústia.
A atividade física não pode ser coisa apenas de #ProjetoVerão. Mexer o corpo não deve se tornar prioridade só quando a estação muda e as roupas mais justas e curtas se tornam as melhores opções. Se movimentar é muito mais do que buscar um corpinho sarado.
Todas essas afirmações – recheadas de moral, eu sei – são escritas por alguém que tem imensas dificuldades de manter uma rotina de exercícios. Incluir alimentos verdadeiramente nutritivos no meu prato também não é assim tão fácil. E eu sei que não to sozinha nessa. Mas a mudança de mentalidade é o primeiro passo para entender que saúde física caminha junto com a mental e vice-versa.
Mente sã, corpo são. Já diria o poeta. Nesta edição do Caderno Você, falamos sobre o aumento da obesidade em todo mundo, estimulado, sobretudo, pelo consumo de ultraprocessados e sedentarismo. Aqui, reforço o quanto cuidar da saúde é o verdadeiro autocuidado.
Talvez esse texto te lembre de marcar aquela consulta médica ou exames de sangue travado há meses. É a hora.
Boa leitura!
