Abril chegou e com ele a certeza de que o Lajeadense estará novamente em campo. O nosso querido Alviazul estreia na Divisão de Acesso no dia 16 de abril, contra o Bagé, em Lajeado. Depois de dois excelentes anos, é justo que a comunidade regional abrace mais uma vez o clube. É bom lembrar que o Dense bateu na trave nas duas últimas temporadas, quando finalizou a competição na terceira colocação. Foram detalhes que fizeram com que União Frederiquense e Esportivo subissem. Os dois times, por sinal, voltaram a ser rebaixados.
Diferente do ano passado, o Lajeadense jogará apenas a Divisão de Acesso, uma decisão acertada. A disputa da Copa FGF foi muito onerosa ao clube, ainda mais com a eliminação ainda na primeira fase. Dinheiro não dá em árvore e é artigo escasso na Arena Alviazul. Olhando a montagem do elenco, as diferenças são claras em relação às duas temporadas de Gelson Conte. Serginho Almeida o sucede e é igualmente capaz de conduzir o clube à elite.
O investimento, no entanto, parece ter minguado. As figuras do elenco são diferentes. São poucas as peças que estavam aqui em 2022 e retornam para 2023. Alguns reforços chegaram na última semana, especialmente o centroavante Patrick, muito elogiado por Serginho e pelo executivo de futebol Luca Lenz.
A torcida também parece estar animada mais uma vez. Isto é fundamental, principalmente após o último jogo do Acesso do ano passado, recorde de público e de confusões. O Lajeadense é o nosso clube, e merece ser abraçado, sigamos juntos mais uma vez.
Cenário nacional
A prova da grandeza do Lajeadense são os recentes negócios realizados pelo clube. Por mais que não tenha entrado muito dinheiro no ato da transferência, o clube conseguiu negociar atletas com equipes de cenário nacional. Iago foi para o Atlético-GO, da segunda divisão. Ariel, destaque do Anápolis no Campeonato Goiano, se transferiu ao Goiás, da elite nacional e que disputará a Copa Sul-Americana. O Alviazul permanece com porcentagem dos direitos econômicos de ambos jogadores, o que pode render um bom dinheiro futuro aos cofres.
Mais um ano a ver navios
O Internacional segue o processo de “apequenamento” do clube. Sem ganhar nem par ou ímpar desde 2016, não consegue mais nem chegar na decisão do Campeonato Estadual. Assim, entrega de bandeja mais uma taça regional ao maior rival.