Tento entender o presidente Lula. Se um juiz determinar minha prisão – certo ou errado – ficaria com raiva dele pelo resto da vida. É reação normal do ser humano. O presidente está magoado pelo que passou na Lava-Jato, na cadeia, pela exposição e abalo de imagem (e mesmo assim se elegeu), pela família. Mas agora Lula é presidente. E o juiz é senador. E mesmo que continuem inimigos, o respeito deve prevalecer pelo cargo de ambos.
O presidente mostra desequilíbrio, tomado por um ódio, ao chamar de “armação” a trama criminosa para atentar contra a vida do senador Sérgio Moro (União-PR) e sua família, além de outras autoridades.
Ainda mais que o plano foi descoberto pela Polícia Federal. O ataque sem provas ocorreu dias após afirmações ameaçadoras de Lula contra o ex-juiz que o prendeu por corrupção e lavagem de dinheiro (inocentado depois).
Ou será que o objetivo de Lula seria o de desmoralizar instituições que combatem o crime, como a Polícia Federal e o Ministério Público? Moro também demonstra rancor quando se refere a Lula. Vivemos em um país onde as pessoas são dominadas pelo ódio e tudo é culpa da política, da ânsia pelo poder. Continuamos divididos e rancorosos.
O poder do veto
A censura é sempre uma violação da liberdade de expressão. A reportagem do Grupo A Hora foi proibida de acessar a reunião da Cooperativa Languiru com investidores chineses em Porto Alegre. Outros veículos de imprensa da região e do Estado tiveram permissão para acompanhar o encontro. Proibir e barrar a imprensa é uma das formas de esconder os fatos. O que cobramos nas reportagens é transparência com os associados e com a comunidade.
Vices
Uma ala dos Progressistas de Lajeado defende critérios para a escolha do candidato a vice na eleição de 2024. Uma das alternativas seria a escolha entre aqueles que foram presidentes da Câmara de Vereadores na gestão de Marcelo Caumo, que são: Heitor Hoppe, Lorival Silveira, Deolí Gräff e Isidoro Fornari. É um caminho. Quanto a cabeça de chapa o assunto está bem resolvido, com Gláucia Schumacher.
Oposição
Aos poucos a oposição de Lajeado começa a pensar o processo eleitoral do ano que vem. PT e MDB são os mais “assanhados” para colocar nomes à disposição. No lado petista o de preferência é do vereador Sérgio Kniphoff e no MDB do também vereador Carlos Eduardo Ranzi.
Prazo acabando
Prefeito Marcelo Caumo tem mais uma semana para se posicionar sobre o projeto de criação do novo bairro de Lajeado, o Jardim Botânico. Tem três alternativas: sancionar, vetar ou silenciar. Lajeado tem hoje 27 bairros. Vai para 28, caso o Executivo concorde com a votação dos vereadores.
Perda
Luís Benoit, secretário do Meio Ambiente de Lajeado, deve deixar o PSDB e se filiar ao PL. É nome cotado para concorrer a vereador.
Polícia Federal
O vereador lajeadense Deolí Gräff (PP) apresentou requerimento solicitando que a Mesa Diretora envie a Superintendência da Polícia Federal em Porto Alegre pedido para instalação de unidade da Delegacia da Polícia Federal em Lajeado. A
justificativa é de que Lajeado tem em torno de 100 mil habitantes em uma região com mais de 350 mil moradores e de que a PF poderia ter forte atuação na apreensão de drogas e no combate ao tráfico de entorpecentes. Hoje Lajeado conta com unidades da Justiça Federal, Ministério Público Federal, Ministério do Trabalho e da Polícia Rodoviária Federal. Só não tem a PF. A unidade mais próxima é a de Santa Cruz do Sul.