Empresários de diferentes regiões do Estado se reuniram ontem em Taquari para um dia dedicado a qualificação empresarial. Realizado pela CDL Taquari/Tabaí, o I Congresso de Negócios reuniu mais de 350 pessoas no Retatec Tênis Clube, em Taquari, em um evento completo e diverso, capaz de oferecer ferramentas para a tomada de decisão nas empresas.
Palestras de Augusto Fleck, Dado Schneider, Duda Streb, Geraldo Rufino abordaram as transformações do mercado a partir das velozes mudanças da sociedade – e dos percalços na vida pessoal –, a necessidade de compreender e se adaptar a essas transformações. Giane Guerra falou sobre o cenário econômico em painel com participação dos presidentes da CIC-VT, Ivandro Rosa, da Federasul, Rodrigo Costa, da AGV, Sérgio Galbinski e do economista da Sicredi André Nunes de Nunes. Paulino Mixaria ainda apresentou show de humor que serviu de alívio cômico em meio a seriedade dos temas abordados.
Presidente da CDL, Daphne Kich Becker enalteceu o sucesso da iniciativa, confirmado pela grande participação de público e da assertividade dos assuntos. “A ideia foi proporcionar uma alavanca capaz de elevar o nível dos nossos empreendedores e profissionais. Este é apenas o primeiro evento e a nossa expectativa é tornar a microrregião em uma referência na qualificação para empresários.”
ADAMA bate recorde de faturamento
Multinacional do agronegócio com forte atuação no Vale do Taquari, a ADAMA divulgou os resultados financeiros do ano de 2022 com recorde de faturamento nas operações. As vendas globais da companhia alcançaram US$ 5,5 bilhões, aumento de 16% em relação ao ano anterior. A América Latina, foi responsável por US$ 1,6 bilhão no faturamento, elevação de 25%.
Diante do aumento da procura por fertilizantes, liderada pelo Brasil, no ano passado, a empresa inaugurou fábrica em Taquari (RS), fruto de investimento de R$ 300 milhões. A planta produz dois princípios ativos (protioconazol e picoxistrobina) usados na formulação de cinco fungicidas para soja e algodão, que chegarão ao mercado em três anos. É a primeira fábrica de protioconazol do País.
Dois dias de imersão para sair do rascunho
Lajeado recebe a partir de hoje encontro voltado à potencialização da performance empreendedora, de marcas e de negócios de todo o Rio Grande do Sul. Protagonizada pela Empresária e Psicóloga Fernanda Tochetto, a imersão Saia do Rascunho reúne na Villa Bosco empresários das cidades de Osório, Lajeado, Caxias do Sul, Imigrante, Taquari, Venâncio Aires, Teutônia, Montenegro, Nova Roma do Sul, Encantando, Progresso, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Garibaldi e Capão da Canoa.
Conforme Tochetto, a imersão aborda métodos capazes de proporcionar o sucesso nos negócios, além de abordar acontecimentos do Brasil e do exterior. Segundo ela, estar preparado para os próximos passos da humanidade é fundamental para que as empresas consigam prosperar em meio ao aumento da competitividade e das transformações provocadas pela tecnologia.
RÁPIDAS
• Reunião-almoço na Acil – Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT) promovem, na terça-feira, 28, reunião-almoço (RA) com o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza. Com o tema “Projetos estratégicos para desenvolver o Rio Grande”, a programação começa às 11h30min no salão de eventos da Acil, com vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas até às 17h desta hoje exclusivamente no site da Acil (acilajeado.org.br). O valor é de R$ 80 para sócios da Acil e CIC-VT e R$ 110 para os demais interessados.
• Juros nas alturas – Presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Gilberto Petry fez duras críticas à decisão do Banco Central em manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Conforme Petry, a indústria sofre para obter seu capital de giro e não suporta tomar dinheiro no sistema bancário para tocar seus negócios com os juros nesse patamkar. Segundo ele, o aumento dos juros no Brasil iniciou antes dos demais Bancos Centrais do mundo e ocorreu de forma muito rápida e intensa, de modo que muitos efeitos já apareceram e outros ainda serão sentidos na economia nos próximos meses. “A indústria não aceita esse nível de juros.”