O rock gaúcho abre a temporada do Pratas da Casa 2023. Nesta quarta-feira, 15, a banda lajeadense Franchicos sobe ao palco do Teatro do Ceat para o primeiro show do projeto no ano, às 19h. Em edição especial, a homenagem é para Os Cascavelletes.
Com um novo palco para os shows, que ocorrem uma vez por mês até dezembro, a capacidade do teatro é de 540 pessoas. Os ingressos para assistir às apresentações são gratuitos, e podem ser reservados por meio da plataforma Sympla, com link disponível no portal do Grupo A Hora.
No dia do evento, o público participante deve levar um quilo de alimento não perecível que será doado ao programa Mesa Brasil do Sesc. O projeto é uma parceria da instituição com o Grupo A Hora. O show também terá transmissão ao vivo pela Rádio A Hora 102.9, pelo streaming no Portal do Grupo A Hora e em formato de live no Facebook e no canal do YouTube do grupo.
Além de uma ajuda de custo de R$ 300 para todos os grupos participantes, os destaques nas categorias performance e interpretação, melhor cenografia, maior público e voto popular recebem prêmios dos patrocinadores e valores de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil.
Franchicos
Formada por quatro amigos do colégio, em 1994, a Franchicos ainda conta com dois dos fundadores: Jorge Frie e Hélio Schauren. Hoje, também fazem parte do grupo os artistas Fernando Arenhart, conhecido como Ferds, na guitarra solo, e Wilson Klein Jr, na bateria.
Na época, a banda foi criada por um gosto em comum: o Rock’n Roll. E, já no início, se apresentou em casas noturnas e festivais da época, em diferentes cidades do Vale. Entre as influências do grupo, estão artistas como Beatles e Stones, além do punk rock e do grunge de Seattle. A Jovem Guarda e o rock nacional também fazem parte do repertório da banda, com riffs hipnotizantes e guitarras distorcidas.
A Franchicos, agora, passa a focar seu trabalho em músicas autorais, sem deixar de lado os covers em homenagem aos artistas que marcaram a trajetória deles pelo rock. O integrante da banda, Jorge Frie conta que Os Cascavelletes foi uma das bandas que marcou a infância dos músicos e por isso foi escolhida para o tributo. “A Franchicos vai completar 30 anos e a gente pode dizer que não deixamos de tocar Os Cascavelletes em nenhum show”, garante.
Quem faz acontecer
A edição especial Tributos tem patrocínio da Escola de Música Josélia Jantsch Ferla, Transportadora Nimec, Airton Seguros e Leopoldo 47. O projeto conta com o apoio de Tecnosom, Tigrão Áudio, Na Baia Studio, Estúdio Alfa, Ceat, e apoio cultural de Arruda Advogados, Clínica Dr. Wilson Dewes e Laboratório Lajeado.
Próximos shows
12/4 – Best Jovi (Bon Jovi);
10/5 – Jackson Zanuni (João Paulo e Daniel);
14/6 – Darlã (Os Ramalhos);
12/7 – Família Petter (Creedence Clearwater Revival);
9/8 – Diego Rodrigues (Cesar Passarinho);
13/9 – Mr. Soul (Amy Winehouse);
11/10 – General Rock (The Beatles);
08/11 – Elementum zero 13 (Charlie Brown Jr);
06/12 – Dead Masters (Belchior);
13/12 – Evento de Premiação.
Tributo: conheça Os Cascavelletes
Foi uma banda gaúcha de rock formada em Porto Alegre, em em 1986, sendo muito influente até os dias atuais pelo seu som irreverente e com letras polêmicas. O grupo surgiu na época em que houve uma ascensão no rock gaúcho, junto à TNT, Graforréia Xilarmônica, DeFalla, Garotos da Rua, Engenheiros do Hawaii e Os Replicantes.
Os Cascavelletes tinham influências de bandas inglesas como Rolling Stones e Beatles, além do rockabilly dos anos 50. A banda caracaterizava-se por temas geralmente ligados a sexo, drogas e rock ‘n’ roll. Ficou muito conhecida por criar um estilo musical próprio, chamado pornô rock.

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