Há 20 anos, o governador em exercício, Antônio Hohlfeldt, visitava Lajeado para palestrar na aula inaugural do curso de Comunicação da Univates, na presença de 350 pessoas. Hohlfeldt era jornalista, escritor e professor universitário na época, além de vice no governo de Germano Rigotto. Além da visita à Univates, Hohlfeldt também participou da Assembleia da Acil e ainda se reuniu com lideranças do PSDB, partido ao qual era filiado na época.
Retomada do Porto
O Jornal O Informativo noticiava que o Porto de Estrela integrava uma ligação rodo-hidro-ferroviária que iria de Montevidéu, no Uruguai, a São Paulo. O trecho percorrido por rodovia seria de Montevidéu até Santa Vitória do Palmar.
De lá, seguia por hidrovia até Estrela, por cerca de 700 km. Depois, as cargas eram transportadas por trem até São Paulo. Conforme um dos engenheiros responsáveis pelo Porto, o tempo de transporte era praticamente o mesmo, sem o risco de acidentes em rodovias. O Porto de Estrela estava alfandegado desde 2000 para facilitar as exportações e importações. Em 2002, 700 mil toneladas passaram pelo complexo.
Enquanto isso…
Assassinato do primeiro-ministro – Um ataque nas imediações da sede do governo da Sérvia, em Belgrado, causava a morte do primeiro-ministro do país, Zoran Djindjic. O político foi atingido por dois tiros enquanto seguia para um encontro com a chanceler da Suécia, Anna Lindh. O primeiro-ministro tinha, entre suas políticas, uma tendência pró-ocidental e a luta contra o crime organizado. Um ex-comandante de uma unidade especial da polícia secreta sérvia foi acusado pelo assassinato.
HÁ 50 ANOS
Recursos para o Porto de Estrela
Cinquenta anos atrás, o Porto de Estrela também era notícia, mas no Jornal Nova Geração. O governador Euclides Triches (à esquerda na foto) e o presidente Médici (d) acordavam a liberação de mais de 557 mil cruzeiros para o Porto de Estrela. O valor era destinado à aquisição de terras para a construção da estrutura.
Na época, também estava em negociação a vinda do secretário dos Transportes, Coronel Nunes Leal, a Estrela para participar de uma conferência sobre o Porto.
Enquanto isso…
Eleições na Argentina – O candidato peronista Héctor Cámpora era eleito presidente do país. Naquele tempo, a Argentina vivia o fim da ditadura militar e o governo da época não permitiu que Juan Perón concorresse ao pleito. Péron havia sido deposto em 1955 e exilado desde então, mas retornou à Argentina em 1972. Alguns meses depois das eleições de 1973, o novo presidente Cámpora renunciou ao cargo e, em setembro, novas eleições foram realizadas, colocando Juan Perón no poder mais uma vez.