Sim, a movimentação/arrecadação é diferente nas rodovias federais e estaduais. Por óbvio, a CCR arrecada mais do que a EGR. Mesmo assim, e isso é consenso entre usuários, prefeitos, líderes comunitários, representantes de entidades e moradores lindeiros, a diferença entre os serviços prestados à sociedade é gritante entre a empresa privada e a autarquia do Estado.
É absurdamente gritante. Isso não é uma crítica aos atuais gestores da Empresa Gaúcha de Rodovias. Pelo contrário. Os mandatários receberam uma herança maldita, mal gerida, e insustentável. E o único caminho é a concessão das rodovias estaduais ao setor privado, desde que sejam respeitadas as peculiaridades e exigências do Vale do Taquari, é claro.
Lotação e descrédito
Em Lajeado, o vereador Vavá (MDB) fez o que muitos agentes do Executivo já deveriam ter feito – incluindo o alto escalão. O parlamentar experimentou o transporte público coletivo da cidade. E a impressão, segundo ele, foi a pior possível (foto). Além de enfrentar a superlotação no trecho que iniciou no bairro Jardim do Cedro e finalizou na sede da Apae, no bairro São Cristóvão – um percurso que demorou quase 50 minutos –, Vavá percebeu outros problemas.
O membro do parlamento municipal afirma que, em função do alto número de passageiros, alguns estudantes do Senai não puderam entrar no veículo naquele mesmo horário. Ele também cita um exemplo verificado no Colégio Estadual Castelo Branco. Conforme o vereador, três estudantes do turno da noite, moradores do bairro Floresta, desistiram do curso em função da ausência de transporte para retornar para casa. Ou seja, é preciso olhar com mais carinho para esse serviço. E logo.