O jovem Siclério Ahlert, de 25 anos, contava sua experiência no continente mais inóspito do mundo. Natural de Linha Berlim, em Westfália, ele era estudante de geografia na Ufrgs desde 1998. Foi por meio do Laboratório de Pesquisas Antárticas e Glaciológicas da universidade que foi convidado a integrar a expedição.
Na Antártida, ele e a equipe elaboravam mapas topográficos para monitoramento ambiental. Os dados seriam compartilhados com toda a comunidade científica que atuava no estudo da Antártida. Na época, Siclério já trabalhava sobre o continente no TCC e planejava um mestrado na mesma área.
Crédito: Acervo Nova Geração
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A viagem ao fim do mundo
A reportagem do Jornal Nova Geração de 2003 apresentava um relato da experiência de Siclério. Para chegar até o continente gelado, ele e a equipe foram primeiro a Pelotas, depois seguiram ao Chile, de onde embarcaram para a Antártida, onde ficaram por quase um mês. Inclusive, nesse período, Siclério comemorou o aniversário.
Na época, ele relatava ao NG que um dos aspectos mais impressionantes da viagem foi o dia sem fim. “O sol gira em torno da nossa cabeça, o que faz com que haja claridade nas 24 horas do dia”.
HÁ 50 ANOS
Banrisul em Estrela
O município vivia um virtuoso momento na década de 1970, com grandes investimentos e novas obras sendo anunciadas de forma recorrente. A construção do Porto de Estrela tinha muita ligação com isso, assim como os primeiros contornos da Rota do Sol e a consolidação da Rodovia da Produção.
A Avenida Rio Branco era palco de muitas dessas novidades, a rodoviária nova, o prédio do INPS (hoje, INSS). Por isso, conforme o Jornal Nova Geração de 1973, o governo municipal tratava com o Banrisul a construção de uma agência na Avenida.
Apesar disso, o prédio do Banrisul foi construído na rua Tiradentes, em um terreno doado pelo município. Esse novo prédio foi inaugurado em 1978 e continua até hoje no local, como sede do banco.
Crédito: Jhon Willian Tedeschi
Enquanto isso…
Ataques em Londres – A capital inglesa sofria com ataques de bombas do IRA, o Exército Republicano Irlandês. As explosões mataram um homem e deixaram quase 300 pessoas feridas. Desde a década de 1920, o IRA organizava ataques terroristas, o grupo era formado em sua maioria por católicos irlandeses que se opunham à maioria protestante e à anexação da Irlanda do Norte ao Reino Unido.
